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Gomes nega que MDB esteja incomodado com proximidade do PP com Bolsonaro

Senador, que é líder do presidente, destaca necessidade de diálogo da gestão com Câmara e Senado e desconversa sobre possibilidade de assumir Ministério

Por Fernanda Cappellesso

28/07/2021 às 18:19:48 - Atualizado há

Já é a segunda vez que conversas de bastidores apontam a possibilidade do senador tocantinense Eduardo Gomes (MDB) assumir um Ministério. O senador, que líder de Bolsonaro no Congresso, tem um bom relacionamento com deputados e senadores e é bastante ouvido pelo presidente e por seu grupo.


Os motivos acima expostos credenciam Gomes para assumir um Ministério, mas ele, mais uma vez, não confirma a possibilidade. Tecendo um excelente trabalho como interlocutor do Governo com senadores e deputados, Gomes, que é um homem de articulação, concedeu uma entrevista à Rádio Band na manhã desta quarta-feira, 28 de julho, para falar das alterações nos ministérios.

Durante a entrevista, o senador destacou que a chegada de Ciro Nogueira (PP) se dá em um momento de grande necessidade de diálogo da presidência. Para Gomes, Ciro Nogueira tem este perfil de liderança, e já está acostumado com liderar e articular uma vez que é presidente de um grande partido e já está há 20 anos no Congresso Nacional. Para ele, foi um acerto a escolha de Ciro.

Eduardo Gomes destacou ainda que o foco do Congresso Nacional no segundo semestre será nas reformas administrativa e tributária e garantiu que que o fundo para financiamento de campanhas não irá ficar nos tão questionados R$ 6 milhões.

O senador defendeu um sistema eleitoral que permita as doações privadas para as campanhas. Para Gomes, nas maiores democracias há um sistema mais seguro de arrecadação através da internet, que permite ampliar o volume de doações com valores menores. De acordo com ele, isso evitaria os problemas que ocorriam no passado. Para ele, é preciso estudar e levar em consideração aquilo que dá certo em outros países do mundo.

A situação do MDB

Eduardo Gomes foi enfático em negar que O Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e de outros partidos aliados estejam chateados com o espaço dado ao Progressistas no governo federal. De acordo com ele, a gestão está mais focada em uma perspectiva de parceria política, do que em ficar formando grupos polarizados.

O senador adiantou ainda que o MDB irá se reunir para definir o posicionamento diante do Palácio do Planalto brevemente. De acordo com ele, o MDB entende a força que tem e o tamanho da sua bancada e que discutirá se vai ficar independente, no governo ou se cria uma outra linha.

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