Foi inaugurada hoje (20) a Casa da Mulher Brasileira em Ceilândia, maior região administrativa do Distrito Federal (DF), a cerca de 40 quilômetros do centro de BrasĂlia. A Casa é um equipamento pĂșblico com serviços de orientação e acolhimento de mulheres em situação de violĂȘncia.
A unidade é a sétima do projeto. JĂĄ foram instaladas casas semelhantes nos municĂpios de Campo Grande, Curitiba, São LuĂs, Fortaleza, Boa Vista e São Paulo.
A iniciativa é resultado de uma parceria entre o Ministério da Mulher, FamĂlia e Direitos Humanos (MMFDH), a Secretaria de Estado da Mulher do Governo do Distrito Federal o Tribunal de Justiça do DF (TJDF), o Ministério PĂșblico do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e a Defensoria PĂșblica do DF (DPDF).
De acordo com o MMFDH, a Casa reĂșne diversos profissionais para oferecer um atendimento humanizado e integrado a mulheres que foram vĂtimas de violĂȘncia. Isso inclui ações de saĂșde, de Justiça e da rede de assistĂȘncia social.
A mulher que for ao local vai passar por um processo de triagem, terĂĄ apoio psicossocial e poderĂĄ recorrer, se necessĂĄrio, à Defensoria PĂșblica ou ao Ministério PĂșblico para exigir seus direitos ou buscar responsabilização do autor das prĂĄticas violentas.
Os serviços não estarão todos disponĂveis de imediato, serão disponibilizados por etapas. Na primeira, serão oferecidas as ações de acolhimento e triagem. Posteriormente, serão instalados os espaços da Defensoria PĂșblica e do Ministério PĂșblico.
"Em um segundo momento vamos inaugurar em maio um espaço voltado para autonomia econômica, cozinha industrial, sala de informĂĄtica. Que seja um espaço em que elas encontrem saĂdas voltadas para qualificação", declarou a secretĂĄria de Estado das Mulheres do DF, Ericka Filippelli.
"A Casa significa um trabalho de facilidade no acesso e equipe preparada para o atendimento. Temos que unir esforços para combater a pandemia da violĂȘncia contra a mulher", complementou a secretĂĄria de governo do governo federal, FlĂĄvia Arruda.
A ministra da Mulher, FamĂlia e Direitos Humanos, Damares Alves, lembrou que o Brasil é o 5Âș que mais mata mulheres do mundo e que o desafio é mudar essa realidade. Ela informou que a pasta pretende promover ações de formação de prevenção contra a violĂȘncia contra a mulher entre crianças e adolescentes.