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Economia

Volume de exportações de carne do Brasil para a China volta ao normal após interrupção causada pelo mal da vaca louca

Faturamento ainda não se recupera, mas volume de embarques retoma ritmo anterior


Abiec

Desde que um caso de mal da vaca louca no Pará interrompeu temporariamente as exportações de carne do Brasil para a China, o setor enfrentou desafios significativos. O Brasil, conhecido como líder mundial nas exportações de carne bovina, depende em grande parte do mercado chinês. No entanto, apenas em maio deste ano, o volume de embarques começou a se normalizar, enquanto o faturamento ainda mostra sinais de baixa em comparação com o ano anterior.

Em maio de 2023, os chineses importaram cerca de 110 mil toneladas de carne bovina brasileira, resultando em um faturamento de aproximadamente US$ 600 milhões. A média por tonelada ficou em torno de US$ 5 mil. No mesmo mês de 2022, foram exportadas 95 mil toneladas, gerando um faturamento de quase US$ 700 milhões, ou seja, cerca de US$ 7 mil por tonelada.

No mês de abril, o primeiro mês completo após a retomada dos embarques, o Brasil enviou apenas 40 mil toneladas de carne para a China, menos da metade das 97 mil toneladas exportadas no mesmo período do ano anterior.

A interrupção das exportações foi iniciada em 23 de fevereiro como parte de um acordo entre o Brasil e a China. Segundo o acordo, o Brasil deve suspender temporariamente os envios de carne sempre que houver um caso de mal da vaca louca em análise. Cabe ao gigante asiático autorizar a retomada das importações.

A preocupação com o mal da vaca louca se dá principalmente devido à sua forma clássica, que é contagiosa e fatal para o rebanho. No entanto, o animal diagnosticado no Brasil estava com uma variante atípica, que não é contagiosa. A comprovação foi confirmada pela Organização Mundial de Saúde Animal em 6 de março, poucos dias após a descoberta do espécime.

Apesar da confirmação favorável, as autoridades chinesas só permitiram a retomada das exportações de carne bovina brasileira em 23 de março, coincidindo com a primeira visita oficial do ministro da Agricultura do governo Lula, Carlos Fávero, ao país asiático.

Enquanto o volume de embarques volta aos níveis anteriores, o setor aguarda a recuperação total do faturamento. A retomada plena das exportações de carne do Brasil para a China é aguardada com expectativa pelos produtores brasileiros, que buscam reconquistar a confiança dos compradores chineses e fortalecer os laços comerciais entre os dois países.

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