Polícia Civil de Araguaína conclui inquérito e indicia suspeito por homicídio qualificado em bar da cidade
Investigação revela envolvimento de facções criminosas e suspeito permanece detido
Após uma investigação minuciosa, a 2ª Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (2ª DHPP) de Araguaína concluiu o inquérito sobre o homicídio de Manoel Lima Santos, de 22 anos, ocorrido no dia 31 de março de 2019, em um bar no Jardim das Flores. O principal suspeito, um homem de 30 anos, foi indiciado e permanece preso enquanto o caso segue para análise do Ministério Público.
De acordo com o delegado Breno Eduardo Campos Alves, responsável pelo caso, as investigações revelaram que o homicídio ocorreu no contexto de uma guerra entre facções criminosas. A vítima estava no bar, localizado na rua das Bromélias, no setor Jardim das Flores, e, sob efeito de álcool, começou a importunar os frequentadores do estabelecimento, afirmando fazer parte de uma das facções.
Por volta das 23 horas, enquanto a vítima comprava mais bebida, foi surpreendida por um atirador, que disparou dois tiros de revólver, atingindo fatalmente a cabeça de Manoel. Após o crime, os investigadores da 2ª DHPP trabalharam diligentemente, ouvindo testemunhas e realizando diligências para identificar o autor.
"A investigação foi intensa e minuciosa, devido ao contexto dos fatos e ao receio das testemunhas em depor, por medo de represálias do crime organizado. No entanto, continuamos as apurações e conseguimos identificar o atirador, um homem de 30 anos com iniciais R.B.A, que já está detido na Unidade Penal Regional de Araguaína pelos crimes de homicídio e tráfico de drogas", destacou o delegado.
O inquérito, concluído com o indiciamento do suspeito, foi encaminhado ao Poder Judiciário e ao Ministério Público para as providências legais cabíveis. O delegado Breno ressaltou que, mesmo após quatro anos do crime, a Polícia Civil nunca deixou de investigar o caso e agora foi possível concluir o inquérito, com a autoria desse grave crime que ceifou a vida de um jovem de apenas 22 anos.
"A Polícia Civil do Tocantins trabalha incansavelmente para esclarecer todos os tipos de crime, principalmente os contra a vida, independentemente do tempo transcorrido desde sua ocorrência. Buscamos constantemente a excelência investigativa, reunindo evidências robustas que demonstrem claramente a autoria do delito, como ocorreu nesse inquérito concluído hoje", enfatizou o delegado. A justiça está sendo feita e a população pode confiar na eficiência e dedicação da Polícia Civil para combater a criminalidade e garantir a segurança de todos.