Carioca se garante em Tóquio com recorde nos 400 metros com barreiras

carioca Chayanne Pereira da Silva, de 21 anos, cravou 55s15 ao vencer a prova dos 400 metros com barreiras no Campeonato Paulista Adulto, abaixo do índice (55s40) estabelecido pela World Athletics, federação internacional da modalidade.

Carioca se garante em Tóquio com recorde nos 400 metros com barreiras

A seleção brasileira de atletismo na Olimpíada de Tóquio (Japão) teve uma nova integrante confirmada nesta sexta-feira (25). A carioca Chayanne Pereira da Silva, de 21 anos, cravou 55s15 ao vencer a prova dos 400 metros com barreiras no Campeonato Paulista Adulto, abaixo do índice (55s40) estabelecido pela World Athletics, federação internacional da modalidade.

A marca feita na pista do Centro Olímpico, em São Paulo, é também o novo recorde sul-americano e brasileiro sub-23 e nacional adulto. Foi, ainda, o segundo melhor tempo da história da prova no atletismo sul-americano, atrás somente dos 54s70 da panamenha Gianna Ursula Woodruff.

A jovem treina nas pistas da Vila Olímpica de Santa Cruz e da Marinha, ambas no Rio de Janeiro, com a técnica Marsele Mazzoleni. A princípio, a preparação estava focada nos Jogos de Paris (França), em 2024. Para conquistar a vaga em Tóquio, ela superou uma contratura na perna e o desgaste pela participação em várias competições. Entre elas, o Sul-Americano de Guayaquil (Equador), onde foi a terceira colocada, e o Troféu Brasil, no qual ficou em quinto.

"Eu tinha a esperança de me qualificar por pontos para a Olimpíada e ela aumentou após os últimos resultados. As marcas já estavam saindo nos treinos", comemorou Chayanne, em comunicado à imprensa da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).

A classificação deixou a treinadora orgulhosa. "Ela saiu da categoria sub-20, e ainda vai melhorar muito. Não posso apressar o desenvolvimento, mas ela pode correr essa prova para 54, para 53 segundos, e ir aos Jogos de Tóquio será uma experiência incrível. Agradecemos ao massoterapeuta Ernandez Massa. Depois de passar por ele, Chayenne ficou bem e ficamos otimistas", destacou Mazzoleni.