Tocantins Caso Bruno Calaça

Atirador diz que tiro em médico foi acidental e provocado por desavença com amigo

Polícia diz que depoimento diverge das cenas das cameras de segurança

Por Fernanda Cappellesso com informações do G1

29/07/2021 às 01:35:43 - Atualizado há

O soldado da Polícia Militar, Adonias Sadda, suspeito de assassinar o médico Bruno Calaça Barbosa em Imperatriz,, disse que o disparo contra a vítima foi acidental. Em sua versão, o médico Bruno Calaça, que morreu na hora, teria tentado desamar ele com um chute quando, acidentalmente, apertou o gatilho da arma.

O delegado Praxísteles Martins, que coordena a investigação, disse que o acusado informou que havia ido a festa apenas para a tentar desamar uma pessoa e que chegou até Bruno por meio de uma discussão dele com um de seus amigos.

"Ele alegou que o disparo havia acontecido de forma acidental diante de um chute, efetuado pela vítima, no sentido de desarma-lo. O suspeito falou que havia ido ao local, com a informação de que a vítima estaria armada e no momento, houve troca de empurrões com uma terceira pessoa e o médico. Diante dessa agressão, ele havia sacado a arma. E a vítima, ao ver ele sacando a arma, chutou ele para desamar", disse.

O delegado afirmou que a versão está sendo contestada pelos investigadores que analisaram as imagens da câmera de segurança que registraram o crime. Segundo o delegado, pelas imagens, o médico teria tentado chutar uma terceira pessoa e não o soldado.

"Uma vez que a análise do vídeo feita pelos investigadores, se constata um lapso temporal entre o chute que seria em direção a uma terceira pessoa e o próprio disparo. Há uma distância, um lapso temporal, que na opinião leiga, não seria condizente com um disparo acidental", afirmou.

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