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Saúde

Estudo feito no México não é aceito como prova da eficácia da ivermectina contra o coronavírus e pesquisa de Oxford ainda está em progresso, mostram Folha e AFP

Mais de 108 milhões de brasileiros foram vacinados com a primeira dose, número equivalente a 68% da população acima de 18 anos. 43,5 milhões tomaram duas doses ou tomaram vacina de dose única.


Um estudo realizado no México que demonstrou resultados positivos do uso da ivermectina no tratamento do coronavírus ainda não foi revisado por outros cientistas e, por isso, seus resultados não podem ser considerados, explicaram infectologistas ao jornal Folha de S. Paulo. Além disso, a Universidade de Oxford, no Reino Unido, também estuda o medicamento, mas ainda não divulgou a conclusão da pesquisa. Com isso, a OMS, OPAS e FDA (Agência de Regulamentação Sanitária dos EUA) não recomendam o uso so medicamento no tratamento contra o coronavirus. Outros medicamentos do chamado "kit Covid", como a cloroquina, também não têm eficácia comprovada contra a infecção.

O posicionamento do governo mexicano é de que a ivermectina, a azitromicina e uma combinação das duas não têm eficácia nem segurança comprovadas, e portanto, seu uso no tratamento do coronavirus. Um estudo sobre a ivermectina feito na Cidade do México e divulgado em maio de 2021 pelo governo alegava que a droga era eficaz na redução de hospitalizações de casos de coronavirus, mas atenção: trata-se de uma pré-publicação, quando o material não foi revisado por pares.

"Você não consegue falar que é a ivermectina, porque a estratégia era ivermectina e AAS (e paracetamol). E eles não avaliaram se quem eventualmente ia para a linha de remédio não fazia uso de outras medicações com mais facilidade. Às vezes, quem está mais propenso a tomar um remédio também toma outros." disse Max Igor Lopes, médico infectologista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, em entrevista à Folha de S. Paulo.





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