Segurança Pública

Em Ananás, Polícia Civil realiza mais uma etapa da operação Átria, prende homens por violência doméstica e apreende armas de fogo

O fato inusitado é que um dos presos dizia ser policial civil que teria vindo para a cidade para substituir o delegado titular da 18ª DP

Por GG Notícias

06/04/2023 às 15:00:00 - Atualizado há
Policiais Civis e Militares durante a operação Átria em Ananás / Foto: DICOM SSP TO

Dando continuidade às ações da Operação Átria, a qual ocorre em todo território tocantinense, na manhã da última segunda-feira, 3, policiais civis da 18ª Delegacia de Ananás, com apoio da Polícia Militar, deram cumprimento a dois mandados de prisão com ordem de busca e apreensão, além de prender em flagrante delito um terceiro agressor. Conforme o delegado-chefe da 18ª DP, Carlos Eduardo Estrela, durante as diligências foram presos dois comerciantes da cidade e um pescador, os quais são investigados pelos crimes de ameaça e violação de medida protetiva no contexto da Lei Maria da Penha. Os presos têm 64, 61 e 35 anos de idade. "O fato que chamou bastante atenção das equipes policiais é que o homem, de 61 anos, além de ameaçar a vítima e toda a família dela, costumava, como modo de intimidação, dizer que era policial civil e que, inclusive, teria vindo para Ananás para substituir o delegado da cidade", frisou o delegado Carlos Eduardo. Com ele foram localizados e apreendidos uma arma de fogo calibre 22, um simulacro de pistola, além de várias munições calibre 9mm e .22. Já o indivíduo, de 64 anos, está sendo investigado por ameaçar de morte a ex-esposa e o filho dela, os quais tiveram que se refugiar na cidade. As ameaças consistentes se deram com violação das medidas protetivas de urgência, não restando outra alternativa senão a decretação da prisão preventiva. Por fim, o terceiro indivíduo foi preso em flagrante por agredir fisicamente sua companheira, na casa dela, sendo localizado logo em seguida pelos policiais civis. Após a realização dos procedimentos legais cabíveis, os três presos foram conduzidos à Central de Atendimento da Polícia Civil, em Tocantinópolis e, em seguida, recolhidos à Cadeia Pública da cidade, onde permanecerão à disposição do Poder Judiciário. Para o delegado Carlos Eduardo, as prisões realizadas são muito importantes, uma vez que trata-se de crimes graves, que, em tese, foram cometidos pelos autores. "A pronta intervenção da Polícia Civil, com apoio da Polícia Militar resultou na identificação e captura desses três homens e também nas apreensões das armas de fogo, que poderiam ser utilizadas para a prática de crimes ainda mais graves", destacou a autoridade policial.


Fonte: Rogério de Oliveira/Governo do Tocantins
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