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Economia

Contas públicas brasileiras registram queda expressiva nos primeiros meses do governo Lula

Superávit primário sofre queda de 47% em relação ao último mandato de Bolsonaro


Reprodução

Os números revelam uma preocupante realidade nas contas públicas do Brasil nos primeiros meses do governo Lula. De acordo com dados do Banco Central, o superávit primário do setor público consolidado entre janeiro e abril de 2023 foi de R$ 78,7 bilhões, uma queda significativa de 47% em comparação com o mesmo período do ano passado, quando o saldo positivo alcançou R$ 148,5 bilhões.

Esse resultado abrange não apenas as contas do governo federal, mas também dos estados, municípios e empresas estatais, representando um panorama abrangente da situação econômica do país.

Porém, a previsão para o fechamento do ano não é nada otimista. Os ministérios do Planejamento e Orçamento e da Fazenda divulgaram recentemente uma revisão na estimativa de déficit primário para 2023. A projeção agora aponta para um rombo de R$ 136,2 bilhões, uma deterioração em relação aos R$ 107,6 bilhões estimados em março.

Essa informação foi divulgada no relatório de receitas e despesas do orçamento referente ao segundo bimestre de 2023. É importante ressaltar que esse documento é atualizado a cada dois meses, o que evidencia a urgência e a relevância dessas informações.

Mesmo com essa piora nas contas públicas, o governo já foi autorizado pelo Congresso Federal a fechar o ano com um déficit de aproximadamente R$ 230 bilhões. Essa situação coloca em xeque a saúde financeira do país e exige medidas efetivas para reverter esse cenário.

Além disso, a dívida bruta do setor público consolidado atingiu 73,2% do Produto Interno Bruto (PIB) em abril, um aumento de 0,2 pontos percentuais em relação ao mês anterior. O Fundo Monetário Internacional (FMI) projeta que a dívida pública bruta do Brasil encerrará 2023 em 88,4% do PIB, com uma tendência de crescimento nos próximos cinco anos, podendo atingir 96,2% em 2028.

O nível da dívida pública é um indicador crucial na contabilidade nacional, pois afeta diretamente a confiança dos investidores brasileiros e internacionais, além de sinalizar a sustentabilidade das contas públicas do país. Diante desse panorama, medidas responsáveis e eficientes devem ser adotadas para reverter essa trajetória preocupante e garantir a estabilidade econômica e o crescimento sustentável do Brasil.

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