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Política

Governo Lula: Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional gasta R$ 500 milhões sem licitação

Despesas sem licitação representam 97% do valor empenhado pela pasta em apenas seis meses de governo


Reprodução

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva, mesmo após anos no poder, continua a enfrentar críticas relacionadas à transparência e ao uso de recursos públicos. Desta vez, é o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, sob o comando do ex-governador do Amapá, Waldez Góes, do PDT, que está sob escrutínio. Segundo informações reveladas pelo site Metrópoles, quase 97% dos recursos da pasta foram gastos sem a abertura de licitação.

De janeiro a junho deste ano, das despesas registradas pelo Ministério, que somam quase R$ 530 milhões, aproximadamente R$ 510 milhões foram realizadas sem a devida licitação. Esses valores foram empenhados nas modalidades de dispensa ou inexigibilidade de licitação. Vale ressaltar que o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional é responsável por importantes políticas públicas, abrangendo áreas como habitação, irrigação e mobilidade. Além disso, a pasta é responsável pela coordenação das ações da Defesa Civil Nacional no que diz respeito à prevenção e resposta a desastres naturais.

No ranking dos ministérios com maiores gastos sem licitação nos primeiros seis meses do governo Lula, o Ministério da Saúde ocupa a primeira posição, com despesas de aproximadamente R$ 4,3 bilhões. Em seguida, está o Ministério da Defesa, com gastos de cerca de R$ 2 bilhões. O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional aparece em terceiro lugar.

Enquanto isso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva segue sua agenda internacional. Nesta sétima viagem ao exterior desde o início de seu mandato, o presidente embarca para a Europa, onde terá encontros bilaterais na Itália e na França. O objetivo dessas reuniões não foi divulgado pelo Itamaraty.

Na Itália, Lula se encontrará com o presidente Sergio Mattarella e o prefeito de Roma, Roberto Gualtieri, que o visitou durante seu período de prisão em Curitiba, em 2018. Já na quarta-feira, o presidente terá um encontro com o papa Francisco, no Vaticano, que está se recuperando de uma cirurgia abdominal realizada recentemente.

Durante sua estadia na Itália, Lula planeja apresentar seu plano de paz para a Ucrânia, que envolve a criação de um clube de países facilitadores do diálogo entre Kiev e Moscou, de acordo com informações do Itamaraty.

Na quinta-feira, o presidente brasileiro terá uma reunião com o presidente francês, Emmanuel Macron, em Paris. Lula participará do Novo Pacto Financeiro Global, uma conferência que discutirá a economia sustentável. O convite para o evento foi feito pessoalmente por Macron, que destacou a importância de uma economia verde para o mundo.

Enquanto o governo Lula busca consolidar sua posição internacional, as preocupações sobre a transparência e o uso adequado dos recursos públicos no Brasil continuam a surgir. O país aguarda por medidas que promovam uma gestão mais responsável e transparente dos recursos, garantindo que o dinheiro do contribuinte seja utilizado de forma eficiente e legalmente apropriada.

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