Nas entranhas de Araguaína, um jogo de gato e rato culminou com a captura de uma figura que há tempos desafiava as garras da Justiça. Na manhã desta segunda-feira, 4 de março de 2024, a Polícia Civil do Tocantins, através da Delegacia de Repressão a Roubos (DRR - Araguaína), desfez o enigma ao prender uma mulher de 23 anos, procurada incansavelmente desde 2022 por um rosário de crimes, entre eles roubo, corrupção de menores e receptações diversas.
A saga dessa criminosa tem raízes profundas na clandestinidade, sempre mudando de endereço e de linhas telefônicas como quem troca de pele. Contudo, a astúcia policial não conhece limites, e após intensa investigação, a divisão de inteligência da DRR descobriu seu covil no setor Araguaína Sul. Ali, entre vizinhos que desconheciam a verdade, ela planejava sua fuga até que, enfim, a insistência policial a convenceu a se entregar.
Mas a história dessa fugitiva é mais complexa do que aparenta. Ela não é uma novata nas artes do crime. Seu currículo manchado inclui o roubo de uma motocicleta em conluio com um adolescente em 2017. Naquele tempo, uma sentença de cinco anos e dois meses aguardava-a em regime domiciliar. Contudo, a Justiça não tardou a ajustar as contas, elevando a pena para sete anos de reclusão em regime fechado. O mandado de prisão, datado de maio de 2018, finalmente encontrou sua razão de ser.
Após sua captura, a mulher enfrentará a justiça de frente, agora confinada nos domínios do sistema penal do Estado. Para o delegado Fellipe Crivelaro, essa prisão é mais do que um simples desfecho. Representa um duro golpe contra a impunidade, evidenciando que nenhuma artimanha é páreo para a determinação da polícia tocantinense em cumprir sua missão.
"Esta é uma vitória não apenas para a Polícia Civil, mas para toda a comunidade que almeja viver em segurança. A captura dessa criminosa é um lembrete poderoso de que o crime não compensa e que a justiça sempre alcança seus fugitivos, não importa o quão escondidos eles estejam", enfatizou Crivelaro.