Na última segunda-feira, 3, a Polícia Civil do Tocantins, por meio da 4ª Delegacia de Atendimento à Mulher e Vulneráveis (4ª DEAMV - Colinas do Tocantins), prendeu W.F.S., conhecido como "Nagiba", de 48 anos, pelos crimes de lesão corporal e cárcere privado no âmbito de violência doméstica. A operação foi liderada pela delegada Olodes Maria de Oliveira Freitas Nobre e destacou a importância de ações rápidas e eficientes para proteger vítimas de violência.
A ação policial teve início após uma ligação de emergência feita pela própria vítima, que conseguiu acessar o celular do agressor enquanto ele estava distraído. "Em um momento de desespero, a vítima conseguiu ter acesso ao aparelho celular do agressor e, mesmo com muito medo, buscou o telefone da DEAMV na internet e conseguiu fazer uma rápida ligação informando o que estava acontecendo, bem como sua localização", relatou a delegada Olodes.
Na chegada dos agentes à residência do suspeito, a vítima foi encontrada em estado de choque, apresentando lesões corporais evidentes, resultado das agressões sofridas. Ela havia sido mantida em cárcere privado por um período prolongado, sendo constantemente ameaçada para não denunciar os abusos.
Além dos crimes de violência doméstica, W.F.S. também foi autuado em flagrante por maus-tratos a animais. Na residência, os policiais encontraram cerca de 50 aves, incluindo galos de briga, além de cachorros, gatos e preás, todos mantidos em condições inadequadas. A prática de rinhas de galo, pela qual o suspeito era conhecido na cidade, agravou ainda mais a situação legal do acusado.
Após a prisão, W.F.S. foi encaminhado à Unidade Penal Regional de Colinas do Tocantins, onde ficará à disposição do Poder Judiciário. A rápida ação da Polícia Civil foi crucial para a libertação da vítima e a interrupção de um ciclo de violência e terror que perdurava por um longo período.
A delegada Olodes destacou a importância da denúncia e a eficiência da resposta policial. "Trata-se de mais uma ação exitosa da Polícia Civil do Tocantins, onde um homem que agredia e mantinha a própria companheira em cárcere privado foi preso e a vítima libertada, rompendo, assim, um ciclo de terror e violência física e psicológica pelo qual a mulher passou durante um longo período", ressaltou.