Na última quarta-feira, 26, o Ministério Público do Tocantins (MPTO), por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Augustinópolis, denunciou formalmente o policial civil Leonício de Sousa Silva pelos crimes de estupro de vulnerável e exploração sexual contra sua enteada. Os delitos ocorreram no município de Praia Norte (TO) entre os anos de 2011 e 2017, segundo as investigações.
A denúncia afirma que os crimes foram cometidos repetidamente enquanto a vítima ainda era menor de 14 anos. Durante o período dos abusos, Leonício mantinha uma união estável com a mãe da adolescente. Segundo o MPTO, o acusado teria utilizado dinheiro e presentes como forma de aliciar a vítima e obter relações sexuais.
Mesmo após a separação do acusado e da mãe da vítima, ocorrida em 2018, Leonício de Sousa Silva continuou a assediar a criança, conforme as investigações apontaram.
O MPTO baseia a denúncia em diversas provas coletadas ao longo do inquérito policial. Estas incluem depoimentos da vítima e de testemunhas, autos de exibição e apreensão, um estudo psicossocial realizado pelo Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e evidências digitais retiradas do celular da vítima.
O relato dos abusos foi corroborado por testemunhas que confirmaram os atos de aliciamento e violência sexual cometidos pelo policial civil.
A denúncia formalizada pelo MPTO marca um passo crucial no processo judicial contra Leonício de Sousa Silva. Se condenado, ele poderá enfrentar penas severas pelos crimes de estupro de vulnerável e exploração sexual.