Agência Brasil, 31 anos: audiência recorde e vitórias imensuráveis
No caso do jornal O Mamoré, a diretora Minerva Soto explica que a utilização das reportagens da AgĂȘncia Brasil não leva apenas em conta o volume de conteĂșdos diĂĄrios fornecidos. "Temos extrema confiança em tudo o que é produzido pela AgĂȘncia Brasil. Cada vez que verificamos que hĂĄ uma publicação nova, sabemos que é de alta qualidade. Pelo o que percebemos a AgĂȘncia Brasil investe em um jornalismo de soluções e não apenas apresentação de problemas", afirma.
Fazem parte do pĂșblico de O Mamoré comunidades que vivem em regiões ribeirinhas daquela cidade que, principalmente após o inĂcio da pandemia, passaram a buscar mais informações, segundo informa a diretora do veĂculo. "A gente se entende como um elo entre as notĂcias nacionais feitas pela AgĂȘncia Brasil e os pĂșblicos locais que precisam das informações do paĂs inteiro". Os locais interessados pelo que se passa no paĂs incluem até os estrangeiros. Na fronteira, estĂĄ a cidade "irmã" boliviana de GuayaramerĂn. Para Minerva Soto, informação significa autonomia e também segurança.
As notĂcias que chegam da AgĂȘncia Brasil ajudam a compor para os moradores das fronteiras, inclusive, uma visão mais ampla que complementa as notĂcias apenas locais. Ainda na Região Norte, o site NotĂcias da Fronteira, em Brasileia (AC), utiliza diariamente as notĂcias da AgĂȘncia Brasil. A transmissão das informações, segundo o responsĂĄvel pelo site, o jornalista Almir Andrade, significa proteção das identidades nacional e local. Ele mantém, além de reportagens em texto, também programa de TV e rĂĄdio na web. Andrade considera que os conteĂșdos da AgĂȘncia Brasil são fundamentais para a viabilização de tudo o que ele produz. "Informações, texto, foto...para mim, tudo é muito importante para levar aqui ao nosso pĂșblico". Brasileia faz fronteira com a cidade boliviana de Cobija.
No Amazonas, o jornalista Nailson Tenazor, no site Jambo Verde, em Atalaia (AM), considera que a AgĂȘncia Brasil e a RadioagĂȘncia Nacional são parceiros no olhar para a região no Alto Solimões. A EBC tem estrutura e profissionais em Tabatinga, municĂpio vizinho de Atalaia, e também de LetĂcia (Colômbia). Tenazor diz que as informações em qualidade na região são fundamentais e significam inclusão para as regiões em que ele cobre. Um lugar em que o tempo de trajeto não é contado por minutos na estrada, mas por horas ou dias de barco.
Proteção contra falsas notĂcias
No AmapĂĄ, o Jornal do Dia, que é o primeiro veĂculo diĂĄrio do Estado (de 1987), utiliza diariamente os materiais da AgĂȘncia Brasil. "A agĂȘncia é um veĂculo que contribui para transmitir notĂcias ao pĂșblico amapaense de forma fidedigna, em um cenĂĄrio atual em que as notĂcias falsas estão cada vez maiores", diz o editor Luciano Pereira.
A proteção via informação de qualidade é um foco de atenção destacado pela diretora do DiĂĄrio Corumbaense, Rosana Nunes. "A AgĂȘncia Brasil presta um serviço muito importante e gratuito com fontes confiĂĄveis para a nossa região. Trabalhamos para conter a desinformação. Aqui em CorumbĂĄ temos o Ășnico hospital pĂșblico da região e que acaba recebendo também estrangeiros e que também precisam receber informações do que ocorre no Brasil". A cidade de CorumbĂĄ (MS) tem fronteira seca com a cidade de Porto Quijarro, na BolĂvia.
No Sul do Brasil, o jornal A Plateia, da cidade de Santana do Livramento (RS), tem 84 anos de fundação, e também utiliza conteĂșdos da AgĂȘncia Brasil diariamente. Além das notĂcias nacionais na Ăntegra republicadas, o veĂculo traz as pautas da agĂȘncia como conteĂșdo complementar ao que é feito em âmbito local. "NotĂcias dos trĂȘs poderes que trazemos da AgĂȘncia Brasil ajudam a compor o conteĂșdo e repercutir em nosso contexto", afirma o editor-chefe do veĂculo, Rodrigo Evaldt.
Satisfação na AgĂȘncia
O jornalista Kleber Sampaio, de 70 anos de idade, e que atua no cenĂĄrio de comunicação pĂșblica desde 1974 (na AgĂȘncia Nacional), é satisfeito pelas repercussões das reportagens da AgĂȘncia Brasil. "Chegamos com nossas matérias no paĂs inteiro", afirma. Ele trabalhou na EBN, estava na antiga agĂȘncia de notĂcias, e que ganhou o nome de Radiobras e da transformação da estatal em EBC.
Ele testemunhou, ao longo de sua carreira, reconhecimento por parte de colegas jornalistas e também do pĂșblico pelo serviço prestado pela agĂȘncia. Nessa jornada, histórias memorĂĄveis. "A cobertura que eu jamais esquecerei foi do sepultamento do ex-presidente Juscelino Kubitschek. O Brasil e BrasĂlia pararam. Lembro bem que tinham umas 500 mil pessoas acompanhando o cortejo", recorda. Kleber Sampaio, hoje, atua como editor da AgĂȘncia Brasil.
Contemporâneo de Sampaio, o jornalista Luiz Fernando Fraga atua hĂĄ 40 anos pela comunicação pĂșblica e também desempenhou diferentes atividades. "Essa empresa faz parte da minha vida", diz o profissional. Fazem parte da vida deles a pressa e a precisão, da pauta à edição final. Não hĂĄ tempo a perder. Eles precisam publicar. Alguém do outro lado estĂĄ à espera de um alerta: lĂĄ vem uma nova notĂcia da AgĂȘncia Brasil.