Porto Nacional passa a utilizar tecnologia sustentável para combater mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya
102 Caixas do Bem serão instaladas em pontos distintos nos bairros Nova Capital, Jardim Brasília e Vila Nova
A prefeitura de Porto Nacional, em parceria com empresa multinacional de biotecnologia está trabalhando para reduzir a infestação do mosquito da dengue no município, com o uso de tecnologia sustentável e inovadora. Número de casos da doença chegou a 657 em 2022. Serão instaladas 102 Caixas do Bem nos bairros Nova Capital, Jardim Brasília e Vila Nova, que reúnem 6.974 moradores, cerca de 10% da população de Porto Nacional, em uma área total de 170 mil metros quadrados.
A ativação das Caixas aconteceu nesta quinta-feira, dia 19, na praça da Cirrose – setor Jardim Brasília. A oficialização de lançamento contará com a presença do prefeito Ronivon Maciel; da Coordenadora de Operações de Campo da Oxitec no Brasil, Luciana Medeiros; além de representantes da empresa e funcionários da Prefeitura.
Como funciona
Inicialmente o projeto vai contemplar os bairros Nova Capital, Jardim Brasília e Vila Nova, os quais registraram maior infestação de mosquitos, com 657 casos de dengue em 2022 – número 20 vezes maior do que o registrado em 2020, quando houve apenas 32 casos confirmados da doença.
Nos dias 17 e 18, funcionários da Oxitec Brasil e da Prefeitura de Porto Nacional realizaram visitas nas áreas de tratamento, nos bairros contemplados, com objetivo de avaliar os melhores pontos para a instalação e posicionamento das 102 unidades da Caixa do Bem? (48 no bairro Nova Capital, 30 no Jardim Brasília e 24 no Vila Nova), além de promover o engajamento e solicitar autorização dos moradores para a instalação das caixas e armadilhas de monitoramento no local.
Tecnologia sustentável
Desenvolvida pela multinacional de biotecnologia inglesa Oxitec, fundada na Universidade de Oxford e presente no Brasil desde 2011, em Campinas (SP), a solução inovadora e sustentável chamada Aedes do Bem?, foi aprovada pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) em 2020 e, além de ser livre de inseticidas químicos, é altamente eficaz no controle biológico do mosquito Aedes aegypti.