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Chile

Presidente socialista chileno tem nova derrota na câmara dos deputados


O governo do presidente progressista chileno Gabriel Boric sofreu uma derrota ao ter seu plano de Reforma Tributária rejeitado pela Câmara dos Deputados do Chile.

O projeto, que incluía a criação do primeiro imposto sobre a riqueza do país e aumento da carga tributária, foi colocado para votação pelo próprio governo, confiante na estimativa de votos do ministro da Fazenda.

No entanto, a reforma não alcançou os 78 votos necessários para ser aprovada, recebendo 73 votos a favor, 71 contra e 3 abstenções.

O projeto ainda pode ser apresentado ao Senado, mas a resistência lá é ainda maior. Boric contava com a aprovação da reforma para financiar metade do programa de governo.

A oposição considerou o projeto ruim e ameaçador ao investimento e poupança no país.

O presidente da Câmara dos Deputados do Brasil, Arthur Lira, afirmou que o atual presidente, Lula, também não teria apoio suficiente para aprovar uma reforma tributária viável no Congresso:


"Nós temos uma vontade conjunta do governo eleito, através do seu ministro da Economia, através de quem faz a parte econômica do governo em dialogar com o Congresso para tentarmos votar a reforma tão falada, tão difícil, tão angustiante e que vai causar tantas discussões, que é a reforma tributária [?] Nós teremos um tempo, também, para que o governo se estabilize internamente, porque hoje o governo ainda não tem uma base consistente, nem na Câmara, nem no Senado para matérias de maioria simples, quanto mais matérias de quórum constitucional" –Arthur Lira, na última segunda-feira (6), durante reunião do Conselho Político e Social (COPS) da Associação Comercial de São Paulo (ACSP)


Essa declaração foi feita em referência às dificuldades enfrentadas por governos progressistas na América Latina para implementar mudanças tributárias significativas, como foi o caso do Chile, onde o plano de Reforma Tributária do presidente Gabriel Boric foi rejeitado recentemente pela Câmara dos Deputados.

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