Espanha dá exemplo e aprova licença menstrual com folga remunerada

A nova lei entrará em vigor a partir do próximo mês e permitirá que as mulheres tirem até dois dias de folga por mês durante seu período menstrual, sem a necessidade de apresentar uma justificativa médica.

A licença menstrual foi proposta por um grupo de mulheres ativistas que argumentaram que as cólicas menstruais podem ser tão debilitantes quanto outras condições médicas, mas são frequentemente desvalorizadas ou ignoradas pela sociedade. Além disso, muitas mulheres têm medo de admitir que estão sofrendo de cólicas menstruais e temem ser estigmatizadas ou discriminadas no ambiente de trabalho.

"Esta é uma medida importante para a igualdade de gênero e para garantir que as mulheres tenham acesso aos mesmos direitos e oportunidades no mercado de trabalho", disse a porta-voz do grupo ativista. "A licença menstrual reconhece que a menstruação não é apenas uma questão de saúde, mas também uma questão de igualdade e justiça social".

A nova lei foi bem recebida por muitas mulheres e organizações de direitos das mulheres, que elogiaram o país por dar o exemplo e priorizar a saúde e o bem-estar das mulheres. "Estamos felizes em ver que o país está liderando o caminho em relação aos direitos das mulheres", disse uma porta-voz da organização feminista local. "Esperamos que outras nações sigam seu exemplo e adotem políticas similares para garantir que as mulheres possam trabalhar em condições justas e iguais".

Embora a licença menstrual ainda seja uma novidade em muitos países, alguns empregadores já oferecem opções flexíveis de trabalho para mulheres que sofrem de cólicas menstruais ou outras condições de saúde. No entanto, muitas mulheres ainda enfrentam barreiras e discriminação no local de trabalho devido à sua menstruação. A licença menstrual é um passo importante para acabar com essa discriminação e garantir que as mulheres possam trabalhar sem ter que sacrificar sua saúde e bem-estar.