Nesta segunda-feira (20), o presidente chinês Xi Jinping chegou à Rússia em uma viagem que aumenta as tensões com o Ocidente, que acusa Pequim de fornecer armas ao Exército russo.
Esta é a primeira visita do presidente chinês à Rússia desde o início da guerra na Ucrânia.
Apesar disso, o presidente russo Vladimir Putin tem falado frequentemente sobre uma parceria "estratégica" com a China desde o início deste ano.
Serviços de inteligência do Reino Unido e dos Estados Unidos afirmam que a Rússia começou a comprar armas da China para tentar enfrentar o apoio do Ocidente à Ucrânia.
Nesta segunda-feira, Xi se encontrará com Putin e darão uma entrevista à imprensa.
Na terça-feira (21), eles discutirão uma "parceria estratégica" entre os dois países, de acordo com o governo russo. Xi retornará a Pequim no dia seguinte.
Em um artigo publicado na edição desta segunda-feira de um jornal estatal russo, Xi Jinping afirmou que sua proposta de paz tem como objetivo "neutralizar as consequências do conflito e promover um acordo político", mas reconheceu que essa não é uma tarefa fácil, declarando:
"Problemas complexos não têm soluções simples".
Enquanto isso, Putin, que se referiu a Xi Jinping como seu "velho amigo", afirmou que a visita do líder chinês confirma a parceria "especial" entre Rússia e China.
O serviço de inteligência do Reino Unido alega que a China fornecerá equipamentos militares para a Rússia ao longo deste ano, mas Pequim negou as acusações.
Vale lembrar que Xi e Putin já se encontraram em setembro do ano passado, no Uzbequistão, durante um encontro de líderes regionais.
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