Uma batalha pela vida está sendo travada em Curitiba, Paraná. Larissa Dal Lin Novaes, mãe da pequena Lívia, de apenas 9 meses, pede desesperadamente ajuda para custear as cirurgias necessárias para tratar a condição rara de sua filha. Lívia foi diagnosticada com hipertensão intracraniana, uma condição em que seu cérebro é maior do que o crânio, causando dores intensas e colocando sua visão em risco, além de possibilitar o desenvolvimento de hidrocefalia.
Em maio, a pequena Lívia passou por uma cirurgia para a colocação de distratores na cabeça, dispositivos que ajudam a expandir o crânio gradualmente. Felizmente, o procedimento foi um sucesso e Lívia está em casa, com boa saúde e um desenvolvimento adequado para sua idade. No entanto, em setembro, ela precisará passar por uma nova cirurgia para a retirada dos distratores, e a família enfrenta um desafio financeiro para arcar com os custos totais de aproximadamente R$ 110 mil, incluindo as viagens até São Paulo, onde serão realizados os procedimentos.
Larissa, que se afastou do trabalho há 5 anos por motivos de saúde, está empenhada em conseguir recursos para as cirurgias de Lívia. A família está realizando uma campanha de arrecadação de fundos e promovendo rifas nas redes sociais. Essa não é a primeira vez que enfrentam essa batalha, pois há 4 anos, Larissa divulgava uma campanha semelhante para sua filha mais velha, Lara, que também foi diagnosticada com a mesma condição.
A craniossinostose, condição congênita que causa o fechamento precoce dos ossos do crânio, resultando em deformidades na cabeça, afeta a vida dessas crianças e traz riscos graves, incluindo a perda da visão. O neurocirurgião pediatra André Malheiros, do Hospital Pequeno Príncipe, explica que o tratamento cirúrgico é essencial para corrigir essa anomalia, permitindo o crescimento adequado do cérebro e reduzindo a pressão intracraniana.
A identificação da craniossinostose geralmente ocorre logo após o nascimento, mas pode ser complicada devido à compressão intrauterina durante o parto. É fundamental estar atento aos primeiros 60 dias de vida da criança e realizar consultas regulares com o pediatra. O tratamento cirúrgico, que visa corrigir a parte óssea do crânio, deve ser realizado entre 6 meses e 1 ano de idade da criança.
Larissa, apesar das dificuldades enfrentadas, mantém a fé e busca apoio para sua filha. Qualquer contribuição, seja por meio da campanha nas redes sociais ou diretamente na vaquinha virtual, será fundamental para que Lívia possa passar pela segunda cirurgia e garantir um futuro saudável e sem complicações.
Acompanhe essa emocionante história e faça a diferença na vida da pequena Lívia e de sua família. Juntos, podemos ajudar a superar mais esse desafio e garantir que essa batalha seja vencida.