O desmatamento no Brasil continua a ser uma questão preocupante, e novos dados revelam um crescimento alarmante durante o governo Lula. De acordo com o programa de monitoramento Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o bioma do Cerrado registrou um aumento de 83% nos alertas de desmatamento no mês de maio, estabelecendo um novo recorde de destruição ambiental sob a gestão petista.
O Ministério do Meio Ambiente divulgou essas informações perturbadoras na última quarta-feira (7), trazendo à tona a urgência de medidas efetivas para combater o desmatamento desenfreado. Nos primeiros cinco meses da administração Lula, o desmatamento no Cerrado cresceu 35% em comparação com o mesmo período do ano anterior, totalizando uma área destruída de 3.532 km². Apenas entre janeiro e março, a destruição alcançou quase 1.400 quilômetros quadrados, estabelecendo um recorde para esse período específico.
O mês de abril foi particularmente devastador, com o Cerrado atingindo uma máxima histórica de desmatamento, ultrapassando a marca de 700 km² de área destruída. Paralelamente, a Amazônia também enfrentou um aumento no desmatamento nos primeiros quatro meses do ano, registrando pela primeira vez mais de 1.000 km² de área desmatada. No entanto, os números diminuíram nos meses subsequentes, retornando aos patamares de 2020.
Comparando com os primeiros seis meses do governo Bolsonaro em 2019, o desmatamento na Amazônia durante o primeiro semestre da gestão Lula foi ainda mais significativo. Essas estatísticas alarmantes revelam a gravidade da situação e a necessidade urgente de ações para preservar e proteger nossos biomas.
A crescente destruição do Cerrado e da Amazônia traz consequências ambientais devastadoras, afetando não apenas a biodiversidade e os ecossistemas, mas também o equilíbrio climático global. É essencial que sejam implementadas políticas e ações eficazes para conter o desmatamento e promover a conservação desses biomas vitais para o nosso planeta.
A proteção ambiental é uma responsabilidade compartilhada e requer um compromisso firme das autoridades e da sociedade como um todo. Somente com medidas concretas e uma conscientização generalizada sobre a importância da preservação poderemos reverter essa tendência preocupante e garantir um futuro sustentável para as próximas gerações.