Ministro de Lula se autonomeia para conselho e recebe salário astronômico

Luiz Marinho assume cargos no Conselho Fiscal do Sesc e Senac, garantindo vencimentos de até R$ 28,6 mil por mês

Agência Brasil

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Em um movimento audacioso e controverso, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, nomeou a si próprio como membro do Conselho Fiscal do Serviço Social do Comércio (Sesc). Essa autonomeação possibilita a Marinho receber um salário de até R$ 28,6 mil por mês, além de seu vencimento como ministro. A remuneração é baseada na participação em até seis reuniões mensais, sendo cada uma delas remunerada com R$ 4.770. Um verdadeiro escândalo!

Essa manobra questionável de Marinho ocorreu ao substituir Gilberto Carvalho, ex-ministro no governo de Dilma Rousseff, no cargo. A portaria que dispensou Carvalho e deu espaço a Marinho foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) em 12 de junho. De forma autocrática, Marinho assume para si essa posição de influência e poder, colocando seus próprios interesses acima da ética e da transparência governamental.

Não é a primeira vez que Marinho adota tal comportamento. O ministro Carlos Lupi, da Previdência Social, também já havia se autonomeado para o mesmo cargo em janeiro. Essas atitudes demonstram um claro abuso de poder e um desrespeito às regras estabelecidas. É lamentável vermos representantes do povo agindo em benefício próprio, enquanto a população enfrenta desafios e dificuldades cotidianas.

Além do Sesc, Marinho também interferiu no Conselho Fiscal do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), dispensando o economista Carlos Augusto Simões Gonçalves Junior, que ocupava o cargo de secretário de Proteção ao Trabalhador no MTE. Em seu lugar, o ministro nomeou seu colega Paulo Pimenta, ministro das Comunicações. Essa dança das cadeiras parece ser uma estratégia para garantir salários exorbitantes a membros do governo, em um flagrante exemplo de nepotismo.

A sociedade brasileira clama por transparência, ética e integridade no serviço público. Os cidadãos depositam sua confiança nas mãos dos representantes eleitos para que trabalhem em prol do bem comum. No entanto, casos como o de Luiz Marinho nos mostram que ainda há muito a ser feito para combater a corrupção e a má administração no Brasil.

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