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Brasil

Juiz determina penhora de bens de filha e genro de Russomanno após denúncia de esquema de pirâmide

Casal é alvo de processo e deve ressarcir investidores em suposto esquema


Foto: Reprodução/Instagram

Um juiz da 1ª Vara Empresarial de São Paulo, Luis Felipe Ferrari Bedendi, determinou que um oficial de Justiça realize uma busca no apartamento dos empresários Bruno Queiroz e Luara Russomanno, filha e genro do deputado federal Celso Russomanno (Republicanos-SP), com o objetivo de penhorar bens equivalentes a aproximadamente R$ 45 mil. Essa medida foi tomada em decorrência de um processo que está em tramitação na Justiça paulista envolvendo um suposto esquema de pirâmide.

Celso Russomanno é amplamente conhecido pelo seu programa de TV em que defende os direitos do consumidor. No entanto, sua filha e genro estão sob investigação policial por crimes contra a economia popular.

A empresa de Bruno e Luara, a NQZ Participações e Investimentos, é alvo de mais de 100 ações judiciais de ressarcimento e penhoras no Tribunal de Justiça de São Paulo. Essas ações foram movidas por pessoas que afirmam ter investido no suposto esquema da empresa.

O requerente da dívida é um engenheiro mecânico que investiu R$ 10 mil na NQZ em agosto de 2018, com a promessa de rendimentos mensais de 1%. No entanto, ele alega nunca ter recebido os rendimentos e descobriu posteriormente que a empresa pagava juros apenas com o dinheiro dos novos investidores, caracterizando assim um esquema de pirâmide. Ao tentar resgatar seu investimento, o engenheiro não obteve sucesso.

Em março de 2022, a Justiça deu ganho de causa ao autor da ação e condenou a empresa e os sócios, Bruno e Luara, a ressarcirem os valores investidos, acrescidos dos rendimentos prometidos e correção monetária.

A decisão do juiz de mandar um oficial de Justiça ao apartamento do casal ocorreu após o escritório Dohmen&Matta Advogados, que representa o engenheiro, descobrir seis empresas em nome de Bruno e Luara. Todas as tentativas de bloqueio de valores nas contas bancárias dessas empresas foram frustradas devido à falta de saldo disponível.

Os advogados aguardam agora a execução da sentença, que ainda não tem data definida.

O advogado que representa Bruno, Luara e a NQZ, Arthur Rollo, admite que o casal tem dívidas com investidores, mas nega a existência de um esquema de pirâmide financeira. Ele alega que o que ocorreu foi um investimento malfeito que causou problemas financeiros para Bruno e arrastou Luara, sua esposa.

Segundo Rollo, as dificuldades financeiras enfrentadas pelo casal levaram à necessidade de penhorar bens como forma de ressarcir os investidores prejudicados. O advogado ressalta que há decisões judiciais que rejeitam a tese de pirâmide financeira e argumenta que o caso se trata de um investimento malfeito que resultou em consequências negativas para a vida financeira de Bruno e Luara.

A situação envolvendo a filha e o genro de Russomanno continua a se desenrolar perante a Justiça paulista, com a expectativa de uma resolução que traga justiça aos investidores afetados pelo suposto esquema de pirâmide.

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