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Tocantins

Julgamento de Sargento da PM Acusado por Integração em Grupo de Extermínio é Adiado

Adiamento ocorre devido a atestado médico do advogado; réu é acusado de envolvimento em mortes e tentativas de homicídio em Gurupi


Foto: Reprodução

No aguardado julgamento do sargento Edson Vieira Fernandes, acusado de integrar um grupo de extermínio e ser apontado como autor de pelo menos duas mortes e duas tentativas de homicídio, um adiamento surpreendeu a todos. O adiamento ocorreu devido a um atestado médico apresentado pelo advogado de defesa, justamente quando o júri estava prestes a se iniciar nesta sexta-feira (25) no Fórum de Gurupi.

O militar, alvo de sérias acusações, foi denunciado por suposto envolvimento em crimes brutais que resultaram em pelo menos duas mortes e duas tentativas de homicídio na cidade de Gurupi. Os atos criminosos foram categorizados como sendo obra de um grupo de extermínio na região. O Ministério Público Estadual (MPTO) apresentou a denúncia contra Edson Vieira, apontando o crime de homicídio qualificado com agravantes de motivo torpe e dificuldade na defesa das vítimas. Na visão do MPTO, o caso evidencia uma "eliminação de indivíduos socialmente indesejáveis", uma vez que as vítimas eram usuárias de drogas. Atualmente, Edson permanece detido sob a guarda da Polícia Militar local.

Os crimes pelos quais Edson Vieira é acusado tiveram lugar na noite de 22 de outubro de 2018. Na ocasião, indivíduos em uma motocicleta abriram fogo contra um grupo de jovens. A tragédia resultou na morte de Neuralice Pereira de Matos e Nataniel Glória de Medeiros. Duas outras pessoas foram baleadas, mas sobreviveram.

Investigações indicam que Edson Vieira estava conduzindo a motocicleta utilizada nos crimes. Vale mencionar que, além deste caso, outro sargento da Polícia Militar, Gustavo Teles, também foi vítima fatal durante uma abordagem envolvendo policiais civis. Gustavo também é apontado como suposto membro do grupo de extermínio.

A defesa de Edson, por sua vez, assegurou que está confiante no julgamento, destacando que "não há testemunhas que o incriminem". O adiamento, embora inesperado, oferece a oportunidade para que ambas as partes se preparem de maneira adequada para a sessão do júri, permitindo que os detalhes do caso sejam esclarecidos com minúcia. Este é um caso que tem mobilizado a atenção tanto da sociedade quanto das autoridades locais, com todas as nuances a serem reveladas no devido tempo.

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