Ação Pró Amazônia Defende Participação da Sociedade Local na Questão da Exploração de Óleo e Gás na Margem Equatorial

Instituição liderada por Roberto Pires se opõe aos obstáculos à exploração de óleo e gás em Estados da Amazônia Legal e destaca a importância do debate sobre desenvolvimento socioeconômico.

Foto: Adilvan Nogueira

Foto: Adilvan Nogueira

A Ação Pró Amazônia, sob a liderança do presidente Roberto Pires, reuniu as federações de indústrias dos nove estados que compõem a vasta Amazônia Legal. Sua missão é clara: defender os interesses da região e promover o desenvolvimento sustentável. Hoje, a instituição divulgou um posicionamento firme, questionando os obstáculos à exploração de óleo e gás na margem equatorial, uma faixa do litoral norte que se estende desde o Rio Grande do Norte até o Amapá.

O documento emitido pela Ação Pró Amazônia destaca preocupações com a unilateralidade das decisões tomadas por instituições como o Ibama e o Ministério do Meio Ambiente. Ao dificultar a concessão de licenças ambientais para a exploração em estados como o Pará e o Amapá, essas instituições podem estar minando a capacidade da sociedade local de participar ativamente desse processo decisório. Além disso, o documento enfatiza a importância de se avaliar os benefícios socioeconômicos que essa exploração pode trazer para a região.

Essa pressão levou a Petrobras a adotar um "Plano B", solicitando ao Ibama a priorização da exploração apenas no Rio Grande do Norte, enquanto a exploração nos demais estados é postergada. No entanto, essa postergação pode ter consequências sérias para o desenvolvimento regional.

O documento da Ação Pró Amazônia adverte que essa postergação na costa norte do país pode representar um golpe no desenvolvimento regional. Isso pode perpetuar a atual condição de pobreza, submissão e dependência que muitas vezes assola a Amazônia.

A Ação Pró Amazônia está chamando toda a sociedade a refletir sobre o futuro desejado para a região. Nesse debate, é fundamental que as vozes locais sejam ouvidas e que se busque um equilíbrio entre a exploração de recursos naturais e o desenvolvimento socioeconômico sustentável na Amazônia Legal.

Confira o documento na íntegra:

Foto: Divulgação

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