Homem acusado de abusar de adolescente de 13 anos e envolvido em caso suspeito de 'negociar' recĂ©m-nascida Ă© preso em São Miguel do Tocantins.
Uma prisão que abala a região e deixa todos perplexos: um homem de 37 anos, acusado de cometer um ato hediondo, foi preso em São Miguel do Tocantins. Os crimes que pesam sobre ele são de uma gravidade extrema, envolvendo o estupro de uma adolescente de apenas 13 anos e suspeitas de envolvimento na compra de uma bebĂȘ recém-nascida.
Os horrores dessas ações se desenrolaram nos estados do Maranhão e PiauĂ, deixando uma trilha de sofrimento e dor. No entanto, a justiça finalmente alcançou o acusado, que estava foragido e tentando escapar de suas ações do passado.
Um dos crimes que chocam a todos é o estupro de uma adolescente, ocorrido em 2008, no Maranhão. Na época, o acusado, com 22 anos, envolveu-se com a adolescente, que fugiu de casa para viver com ele. A famĂlia da jovem logo descobriu a fuga e, diante da gravidade do caso, acionou o Conselho Tutelar e registrou um Boletim de OcorrĂȘncia contra o homem. A Justiça da Comarca de João Lisboa (MA) emitiu um mandado de prisão preventiva relacionado a esse processo, mas o acusado conseguiu fugir e permaneceu foragido por anos.
A ordem de prisão foi finalmente cumprida em uma casa na cidade tocantinense de São Miguel do Tocantins. A ação bem-sucedida das equipes policiais ocorreu graças às informações obtidas sobre o paradeiro do foragido.
Além do crime de estupro, o homem enfrenta uma investigação por uma suspeita igualmente chocante: a de comprar uma bebĂȘ recém-nascida. Com a ajuda de sua companheira, o casal teria entrado em contato com uma gestante por meio das redes sociais. A mulher, que residia no PiauĂ, foi envolvida em uma negociação terrĂvel.
Durante as alegadas negociações da bebĂȘ, a mãe biológica foi convocada a se dirigir a São Miguel, em troca de uma quantia em dinheiro não especificada pela polĂcia. A mulher aceitou a proposta e permaneceu na cidade por trĂȘs meses, onde o parto ocorreu em Imperatriz (MA). A bebĂȘ recém-nascida foi até registrada em nome do casal. No entanto, a mãe biológica, movida por um instinto materno desesperado, expressou seu arrependimento e desejo de recuperar sua filha.
A partir desse ponto, o acusado e sua companheira passaram a ameaçar a mãe biológica. A PolĂcia Civil afirma que o caso ainda estĂĄ sob investigação para esclarecer todos os detalhes. Caso as suspeitas sejam confirmadas, o homem preso e sua companheira poderão ser enquadrados no crime de registrar como seu o filho de outra pessoa, como previsto no Código Penal.