Segurança Pública

Drama de Violência Doméstica: Mulher de 36 Anos Atira no Companheiro Após Anos de Abusos

Araguatins: Mulher se defende após sete anos de abusos, em um trágico episódio que acende o debate sobre a violência doméstica.

Por Redação

23/10/2023 às 16:30:00 - Atualizado há
Foto: Reprodução

Em uma triste noite no município de Araguatins, no Bico do Papagaio, um dramático capítulo de violência doméstica veio à tona. Uma mulher de 36 anos, após anos de abusos e agressões por parte de seu companheiro, de 23, foi presa sob suspeita de matá-lo com um tiro de espingarda. O trágico episódio, que ocorreu na madrugada deste domingo (22), na rua 31 de Março, lançou luz sobre a difícil realidade enfrentada por muitas vítimas de relacionamentos abusivos.

Segundo a Polícia Civil, a mulher teria agido em legítima defesa, o que lança uma sombra ainda mais complexa sobre essa tragédia familiar. A vítima foi identificada como Lucas da Conceição Ribeiro da Paz, e a suspeita é sua companheira, que acumulou um histórico de boletins de ocorrência ao longo dos sete anos de relacionamento, todos relatando situações de violência doméstica.

No dia do fatídico incidente, de acordo com a polícia, Lucas estava em um estabelecimento consumindo bebidas alcoólicas, e a conta teria sido paga com o cartão de crédito da mulher. Ao retornar para casa visivelmente embriagado, uma briga eclodiu. A mulher reclamou do uso de seu cartão e, em resposta, Lucas teria agredido fisicamente a companheira, danificando a porta da residência e lançando telhas sobre ela.

Na tentativa de se proteger e defender o filho de 15 anos, ela teria recorrido a uma espingarda calibre 20 que pertencia a Lucas, efetuando um disparo que atingiu a barriga do companheiro. Após o trágico evento, ela deixou a casa com seu filho e, no mesmo dia, buscou a Polícia Militar para se entregar.

Um detalhe intrigante é que o filho teria afirmado que efetuou o disparo para proteger sua mãe, um aspecto que ainda será investigado pelas autoridades. Uma audiência de custódia deverá definir o futuro da mulher, se permanecerá detida ou se será libertada provisoriamente com base na alegação de legítima defesa, de acordo com a Polícia Civil.

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