Vestibular UFT: Mais de 1,5 mil Candidatos não Comparecem para Provas; Abstenção Surpreende
Abstenção no vestibular da UFT alcança quase 17% enquanto milhares de candidatos deixam de fazer as provas.
No último domingo (29), a Universidade Federal do Tocantins (UFT) testemunhou uma surpreendente taxa de abstenção em seu vestibular, com mais de 1,5 mil candidatos inscritos que simplesmente não compareceram para fazer as provas. Esta ausência significativa representa quase 17% do total de 9.325 candidatos esperados para participar do exame.
De acordo com a UFT, a taxa de abstenção foi de 15,91% durante a manhã e aumentou para 16,85% no período da tarde. As causas dessa significativa abstenção podem variar, desde preocupações com a pandemia, problemas logísticos ou questões pessoais.
Os campus de Arraias e Miracema foram os mais afetados, registrando a maior abstenção proporcionalmente ao número de inscritos. Por outro lado, Palmas e Araguaína, os dois maiores municípios do Tocantins, tiveram um grande número de candidatos ausentes.
Em Palmas, pela manhã, 812 candidatos não compareceram, e durante a tarde esse número aumentou para 864. Enquanto em Araguaína, a abstenção foi menor, com 328 candidatos ausentes na parte da manhã e 334 durante a tarde.
Esperava-se que o vestibular ofertasse 968 vagas, abrangendo 51 cursos de graduação. Além das vagas destinadas à ampla concorrência, a UFT ofereceu oportunidades específicas para indígenas, quilombolas e estudantes que cursaram o ensino médio em escolas públicas.
O gabarito oficial e os cadernos de provas serão divulgados nesta segunda-feira (30), a partir das 17h, no site da Comissão Permanente de Seleção (Copese). A análise desses resultados será fundamental para compreender os motivos da abstenção e o impacto disso na distribuição de vagas na instituição.
Este surpreendente número de candidatos ausentes no vestibular da UFT ressalta a importância de avaliar os desafios enfrentados pelos estudantes, bem como as condições que podem afetar sua participação em exames cruciais para o acesso à educação superior. A sociedade e as autoridades educacionais devem considerar esses dados para tomar medidas que promovam a inclusão e garantam o acesso à educação de qualidade.