SES-TO alerta para os riscos da automedicação em casos de suspeita de dengue
Uso inadequado de medicamentos pode agravar a doença; prevenção é fundamental.
A Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) destaca os perigos da automedicação em casos de suspeita de dengue, alertando para os riscos de agravamento da doença, inclusive para a forma hemorrágica.
A dengue, uma doença febril aguda causada pelo vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, pode apresentar sintomas como febre alta, dor de cabeça, prostração, entre outros. Embora a maioria dos pacientes se recupere sem complicações graves, é fundamental buscar orientação médica ao apresentar os sintomas.
Segundo o médico especialista da SES-TO, Diego de Abreu Noleto, "a automedicação, especialmente com salicilatos e anti-inflamatórios não hormonais, pode piorar o quadro clínico dos pacientes".
Os dados epidemiológicos divulgados pela SES-TO indicam um aumento significativo nos casos prováveis de dengue em relação ao ano anterior, reforçando a importância das medidas preventivas.
Ações como monitoramento constante da situação epidemiológica, elaboração de boletins semanais, capacitação de profissionais de saúde e intensificação das atividades de prevenção e controle do mosquito são algumas das estratégias adotadas pela SES-TO.
Prevenção:
- Eliminar locais de água parada;
- Manter pratos de vasos de plantas limpos e com areia;
- Descartar adequadamente recipientes que possam acumular água;
- Manter pneus velhos em locais cobertos ou entregá-los ao serviço de limpeza urbana;
- Manter a piscina sempre tratada com cloro;
- Limpar calhas, lajes e ralos frequentemente;
- Manter o quintal limpo, recolhendo o lixo e detritos.
A participação da população é fundamental para o controle da dengue, bem como das outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, como Zika e chikungunya.