Madeira diz que Prefeitura não atendeu todas as demandas dos empresários, mas que se abriu ao diálogo

Para o presidente da Associação Comercial e Industrial de Palmas (Acipa), Joseph Madeira, o novo decreto da Prefeitura de Palmas sobre as restrições ao comércio para o enfrentamento ao Coronavírus não atendeu a demanda de todos as categorias que estiveram em reunião remota com a prefeita Cinthia Ribeiro (PSDB). Porém, Madeira, disse que o novo texto, publicado na noite de ontem, 23 de março, traz avanços como a abertura do diálogo com a categoria empresarial e a liberação de funcionamento de bares e restaurantes até meia noite para a retirada no balcão.

"Esta foi uma medida que atende, sobretudo, o pequeno comerciante que estava bastante prejudicado por estar totalmente paralisado em função do decreto anterior", destacou. Ao GG Notícias, Madeira enfatizou que ao, seu ver, a maior conquista foi a abertura do debate entre as entidades e a Prefeitura. "Sem diálogo não é possível seguir em frente. Ficamos satisfeitos com esse ponto positivo, pois acreditamos que o momento é de unir forças para combater o vírus", finalizou.

O Novo Decreto

O novo decreto suspende atividades não essenciais em Palmas até dia 2 de abril. Alterações foram feitas em relação ao texto anterior. Uma delas é que a partir de hoje, 24, as obras civis pode ser retomadas. O funcionamento de bares e restaurantes também foi alterado, passando a permitir entregas aos domingos e a retirada de produtos no balcão até meia noite.

O comércio em geral continua proibido de abrir ao público, podendo atender apenas de forma virtual, com atendimentos individualizados sendo autorizados, desde que com agendamento. Os supermercados continuam obrigados a atender apenas uma pessoa de cada família e funcionar com no máximo 50% da capacidade. O horário de 6h às 22h foi mantido para este tipo de estabelecimento. Eles também receberam autorização para voltar a funcionar no domingo.

Também foram mantidas suspensas as atividades presenciais em escolas, berçários, cursinhos, públicos ou particulares, e em instituições de ensino superior.