Sabatina de Cristiano Zanin para o STF marcada por Alcolumbre para o dia 21 na CCJ do Senado

Uma importante etapa no processo de indicação de um novo ministro para o Supremo Tribunal Federal (STF) está marcada para o próximo dia 21. O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Davi Alcolumbre, definiu essa data para a sabatina de Cristiano Zanin, advogado pessoal de Luiz Inácio Lula da Silva na Lava Jato.

A CCJ é responsável por avaliar a indicação e votar o parecer do relator, que, nesse caso, será o competente senador Veneziano Vital do Rego. Durante a sabatina, Zanin enfrentará perguntas dos parlamentares, e em seguida, os membros do colegiado votarão a indicação. Estima-se que o processo dure cerca de sete horas devido à quantidade de questionamentos dos senadores, conforme revelado pelo colunista Lauro Jardim.

Dos 26 titulares da CCJ, 14 já manifestaram apoio à nomeação de Zanin, incluindo membros da oposição, enquanto apenas 5 se posicionaram contra. Essa maioria favorável ao indicado por Lula já garante um cenário favorável à sua aprovação. Além disso, pelo menos outros dois senadores, embora não tenham revelado sua posição, já elogiaram publicamente a escolha feita pelo presidente.

Vale ressaltar que a votação na CCJ é secreta, assim como no plenário do Senado, onde Zanin precisará do apoio de 41 dos 81 senadores para se tornar ministro do STF. Portanto, a indicação seguirá para o plenário independentemente do resultado no colegiado.

A indicação de Zanin, advogado pessoal de Lula, foi enviada ao Senado no dia 1º de junho, gerando críticas por parte dos opositores devido à relação próxima entre o pretenso ministro do STF e o chefe do Executivo. Além disso, uma ala de aliados demonstrou frustração com a escolha, esperando que o presidente indicasse alguém que trouxesse maior diversidade à Corte, como uma mulher ou uma pessoa negra.

Davi Alcolumbre, em nota oficial, anunciou a convocação dos membros da CCJ para a sabatina de Cristiano Zanin, ressaltando a competência do senador Veneziano Vital do Rego como relator do caso.