Geral Economia

Mercado projeta inflação de 5,06% em 2023

Analistas também projetam crescimento do PIB e possibilidade de redução da taxa de juros

Por Redação

26/06/2023 às 15:30:00 - Atualizado há
Foto: Marcelo Casal Jr.

Segundo o recente Boletim Focus divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira, o mercado financeiro projeta uma nova queda da inflação em 2023. Os analistas preveem que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerre o ano em 5,06%, o que representa uma redução em relação à estimativa anterior, que era de 5,12%. Esse é o sexto registro consecutivo de projeção de queda da inflação. Além disso, os especialistas também vislumbram uma taxa de 3,98% para 2024 e mantêm a projeção de 3,8% para 2025.

Em relação ao crescimento econômico, as perspectivas também são positivas. A projeção é de um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2,18% para o ano de 2023, o que representa um aumento em relação à estimativa anterior de 2,14%. Essa é a sétima semana consecutiva em que os analistas projetam crescimento do PIB. As estimativas também apontam crescimento do PIB em 2024 e 2025, em comparação com as projeções anteriores.

Quanto à taxa de juros, o Boletim Focus indica uma projeção de 12,25% para 2023, mantendo-se no mesmo patamar da semana passada. Atualmente, a taxa Selic está em 13,75%. Na semana anterior, o mercado começou a sinalizar, após várias semanas, a possibilidade de redução dos juros ainda este ano. Com a expectativa de queda da inflação, a tendência é que os juros sejam reduzidos.

Os analistas de mercado também mantiveram a projeção para o câmbio, estimando que o dólar encerre o ano valendo R$ 5.

O Boletim Focus, divulgado semanalmente, resume as estatísticas com base nas expectativas do mercado coletadas até a sexta-feira anterior à sua publicação. O relatório apresenta a evolução gráfica e o comportamento semanal das projeções para diversos indicadores, como índices de preços, inflação, atividade econômica, câmbio e taxa Selic. É importante ressaltar que as projeções são elaboradas pelo mercado, e não pelo Banco Central.

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