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Economia brasileira sofre recuo de 2% em maio, indica prévia do PIB divulgada pelo Banco Central

Após crescimento em abril, indicador do Banco Central revela queda significativa na atividade econômica

Por Redação

17/07/2023 às 10:15:00 - Atualizado há
Foto: Reprodução

A economia brasileira enfrentou um recuo de 2% em maio, de acordo com o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (17). Esse indicador é considerado uma "prévia" do Produto Interno Bruto (PIB) e é calculado com ajuste sazonal, permitindo comparações entre diferentes períodos.

Essa queda de 2% representa o maior declínio registrado pelo IBC-Br desde março de 2021, quando a economia sofreu uma retração de 3,6%. O Banco Central não ofereceu análises ou motivações específicas para esse resultado.

No mês anterior, a prévia do PIB havia mostrado um crescimento de 0,56% na economia brasileira.

Em relação a maio do ano passado, o IBC-Br registrou um aumento de 2,15% no nível de atividade econômica, de acordo com os dados do Banco Central.

No acumulado dos primeiros cinco meses deste ano, o IBC-Br apresentou um avanço de 3,61%. Já no período de 12 meses até abril, o índice revelou um crescimento de 3,43%. Vale ressaltar que esses valores foram calculados sem ajuste sazonal.

É importante destacar a diferença entre o PIB e o IBC-Br. Enquanto o PIB representa a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e é utilizado para medir a evolução da economia, o IBC-Br é um índice criado pelo Banco Central com o intuito de antecipar os resultados do PIB. No entanto, nem sempre os resultados do IBC-Br se mostraram próximos aos dados oficiais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo cálculo do PIB.

O IBC-Br é uma das ferramentas utilizadas pelo Banco Central para auxiliar na definição da taxa básica de juros do país. Teoricamente, um menor crescimento da economia poderia resultar em menor pressão inflacionária, justificando a manutenção da taxa de juros em níveis mais elevados, como os atuais 13,75% ao ano.

O panorama econômico atual reforça a necessidade de monitorar de perto os indicadores e adotar medidas adequadas para impulsionar a recuperação econômica e lidar com os desafios inflacionários. A busca por soluções que impulsionem o crescimento e estimulem o desenvolvimento se faz ainda mais crucial para o Brasil nesse contexto desafiador.

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