Tocantins

Estudantes do Tocantins embarcam para a fase final da Olimpíada Brasileira de História

Jovens talentos do Centro de Ensino Médio Ary Ribeiro Valadão Filho representarão o estado na prova final da ONHB, em Campinas, SP

Por Redação

24/08/2023 às 16:30:00 - Atualizado há
Foto: Divulgação

O cenário está montado para uma batalha intelectual épica. Três jovens estudantes do Tocantins estão prontas para representar o estado na fase final da 15ª Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB). Evellyn Cristina Richter, Maria Eduarda Oliveira Pastro e Emanuelle da Silva Dias, alunas do Centro de Ensino Médio Ary Ribeiro Valadão Filho, de Gurupi, estão em pleno preparo para os dias 26 e 27 de agosto, quando mostrarão seu conhecimento na Universidade de Campinas (Unicamp).

Acompanhando esse trio notável estão as professoras Marília Leidislany Machado, coordenadora da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, e Stefania da Costa Soares, coordenadora geral da escola. O esforço conjunto dessas mentes brilhantes promete brilhar na etapa final da competição.

Não é a primeira vez que essas jovens brilham em competições acadêmicas. Maria Eduarda e Evellyn Cristina já participaram da fase final da Olimpíada Brasileira de Geografia, realizada também em Campinas no ano passado. Suas viagens anteriores lhes conferiram experiência, mas nada diminui a ansiedade e animação para a ONHB.

"Estamos ansiosas e animadas, fazendo simulados para cronometrar nosso tempo de prova e dedicando horas aos estudos para enriquecer nosso repertório", compartilhou Maria Eduarda, destacando a dedicação das jovens para o evento.

Evellyn Cristina falou sobre o enfoque de seus estudos: "Estamos explorando todas as perspectivas sobre os povos originários do Brasil, realizando simulados para aprimorar nossa habilidade em escrever dissertações."

A terceira do grupo, Emanuelle, traz ainda mais emoção para a ocasião. Pela primeira vez, ela viajará de avião, rumo à São Paulo, para participar de uma solenidade final de uma olimpíada escolar. Apesar das novidades, o foco nos estudos permanece inabalável: "Estamos trabalhando duro para dominar a prova, testando estratégias para produzir o melhor resultado dentro do tempo estipulado", afirmou com determinação.

O palco está montado, e a batalha acadêmica está prestes a começar. Mais de 1,1 mil estudantes de todo o país competirão pela glória na grande final da Olimpíada Nacional de História do Brasil. Um total de 340 equipes finalistas se enfrentará em provas dissertativas no sábado, e a cerimônia de premiação acontecerá no domingo, no Ginásio da Unicamp.

Em um ano que quebrou recordes de participação, com um aumento de 68% em relação ao ano anterior, a ONHB testemunhará uma média de 120 pessoas entre alunos e professores envolvidos na competição. Os finalistas passaram por seis etapas online de seleção, abrangendo temas interdisciplinares que vão além da História do Brasil.

Além de troféus e reconhecimento, os alunos estão de olho nas duas vagas de graduação em História na Unicamp, sem a necessidade de enfrentar o vestibular. Com 15 medalhas de ouro, 25 de prata e 35 de bronze em jogo, a disputa promete ser acirrada. E para aqueles que não receberem medalhas, a honra também é celebrada, com a medalha de cristal.

Enquanto os estudantes enfrentam a prova final, os professores orientadores terão a oportunidade de participar de uma palestra no Centro de Convenções da Unicamp, refletindo sobre a importância da educação e do conhecimento.

A Olimpíada Nacional de História do Brasil é possível graças ao apoio do Departamento de História da Unicamp, do Serviço de Apoio ao Estudante (SAE) da Unicamp, da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec) da Unicamp e da Associação Nacional de História (Anpuh). O futuro desses jovens promissores é brilhante, e seu esforço é uma inspiração para todos nós.

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