Olimpíada Nacional em História do Brasil: Estudantes Tocantinenses Elevam Aprendizados e Trocam Experiências

A participação na 15ª edição da Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB) não se limitou a uma competição acadêmica para a equipe do Centro de Ensino Médio Ary Ribeiro Valadão, de Gurupi, Tocantins. Ao retornar da Universidade de Campinas (Unicamp), em São Paulo, onde ocorreu a fase final do evento nos dias 26 e 27 de agosto, as estudantes e professoras trouxeram consigo muito mais do que medalhas e troféus. A experiência foi rica em aprendizados e intercâmbio de ideias com participantes de outros estados.

O evento reuniu uma equipe composta pelas estudantes Evellyn Cristina Richter, Maria Eduarda Oliveira Pastro e Emanuelle da Silva Dias, sob a orientação das professoras Marília Leidislany Machado e Stefania da Costa Soares. Além da equipe de Gurupi, outras instituições tocantinenses marcaram presença, incluindo o Colégio Marista de Palmas e o Instituto Federal do Tocantins (IFTO), Campus de Porto Nacional, este último agraciado com uma medalha de prata.

Para a professora Marília, a participação na Olimpíada representou um marco. "Foi uma experiência de grande aprendizado e única na vida delas", comentou Marília, referindo-se às estudantes que agora retornam com uma nova perspectiva sobre educação e história.

As etapas da competição demandaram dedicação, compreensão, interpretação e análise crítica. Desde desafios de resolução semelhantes aos enfrentados por historiadores até a produção de um plano de aula sobre a questão indígena no Brasil, cada fase revelou um novo patamar de conhecimento e habilidades.

Maria Eduarda expressou a riqueza dessa jornada. "Essa olimpíada fez com que pudéssemos enxergar a educação de uma forma diferente. As amizades que fizemos, com toda certeza, vamos lembrar para o resto da vida. Evoluímos muito como pessoas, a história nos proporcionou um olhar mais crítico sobre questões sociais", afirmou.

Além das conquistas em forma de troféus e medalhas, a participação também abriu a possibilidade de concorrer a vagas no curso de graduação em História da Unicamp. A competição culminou com a entrega de 15 medalhas de ouro, 25 de prata e 35 de bronze. Para as equipes não premiadas, uma medalha de honra ao mérito, carinhosamente chamada de medalha de cristal.

A ONHB, promovida com o apoio de diversas instituições, incluindo o Departamento de História da Unicamp, a Associação Nacional de História (Anpuh) e outros, deixa uma marca indelével na jornada acadêmica desses estudantes e na compreensão da importância da história como lente crítica para entender o mundo à nossa volta.