Buscas por Indígena de 11 Anos: Reforços Aéreos e Terrestres Intensificam Operações

As operações de busca pelo indígena de 11 anos desaparecido na Aldeia Macaúba ganharam reforços significativos nesta quarta-feira (24). O Corpo de Bombeiros do Tocantins solicitou auxílio ao estado de Mato Grosso e à Polícia Militar, que disponibilizou o Grupo de Operações Aéreas (Graer) com drones térmicos capazes de identificar calor humano. A região, marcada por mata fechada e rios, representa um desafio para as equipes de resgate.

Desde o desaparecimento no domingo (21), as buscas têm se intensificado, com esforços concentrados dos bombeiros e auxílio de indígenas locais. Na terça-feira (23), um vaqueiro avistou a criança a cerca de 15 km da aldeia, informação que motivou uma nova fase nas buscas. Mesmo com essa pista, a dificuldade de acesso à mata fechada e a preocupação com animais silvestres na região impulsionaram a solicitação de reforços aéreos.

O reforço do Graer, com seus drones térmicos, será essencial para ampliar a eficiência do rastreamento na mata densa. A demora no resgate preocupa as autoridades, pois, de acordo com o tenente coronel Nilton Rodrigues, as crianças são suscetíveis à desidratação, representando um risco à saúde. Além disso, há o temor de possíveis ataques de animais silvestres, como jacarés e onças, comuns na região.

As buscas são conduzidas em parceria com a Fundação Nacional do Índio (Funai), que teme pela segurança do indígena desaparecido. Ariele Karajá, responsável técnica da Funai na região, está ativamente envolvida nas operações, chegando a adentrar a mata junto aos bombeiros.

O apoio aéreo e terrestre reforça o compromisso das autoridades em encontrar a criança o mais rápido possível, enfrentando os desafios impostos pela geografia da Ilha do Bananal e priorizando a segurança e bem-estar do indígena desaparecido.