Conheça a história da modernização das eleições no Brasil

Neste mês de fevereiro, o Código Eleitoral comemora 90 anos, o qual já previa o "uso das máquinas de votar", conforme seu art. 57, inciso II, 2. Contudo, a modernização e transição para o meio eletrônico de votação só foi possível graças à informatização do cadastro nacional dos eleitores, por volta dos anos de 1985 e 1986. O avanço desse trabalho originou a urna eletrônica, votação eletrônica, biometria e a proposta da identificação nacional do brasileiro.

No ano de 1994, o Tribunal Superior Eleitoral realizou, pela primeira vez, o processamento eletrônico do resultado das eleições gerais. Para isso, foram utilizados recursos de tecnologia oriundos da própria Justiça Eleitoral.

Ainda no ano de 1985, foi editada a Lei 7.444, a qual dispôs sobra a implantação do processamento eletrônico de dados no alistamento eleitoral e a revisão do eleitorado. A Lei foi regulamentada pela Resolução TSE n°12.547 de 28 de fevereiro de 1986, a qual trouxe significativos avanços ao processo eleitoral, com a adoção simultânea do processamento eletrônico de dados em todas as circunscrições de zonas eleitorais.

Já o recadastramento nacional, segundo informações do TSE, ocorreu de 15 de abril até 6 de agosto de 1986 e foi realizado da seguinte forma: os eleitores compareceram aos cartórios eleitorais por duas vezes, a primeira para preencher os formulários e a segunda vez para retirar o título eleitoral impresso, o qual possuía as armas da República em marca d"água no papel.

Desde a estreia da urna eletrônica em 1996, ela passou ao longo de sua trajetória, por diversos aprimoramentos, seguindo a evolução tecnológica, sempre se destinando a fortalecer as barreiras de segurança para manter o voto secreto.

*com informações do TSE