Com relação à chikungunya, aumento é de 2.599% neste ano em comparação com 2021.Dados são do monitoramento da Secretaria Estadual de Saúde (SES).
Do dia 2 de janeiro até o dia 1° de outubro de 2022, 18.630 mil pessoas foram diagnosticadas com dengue no Tocantins. O número é 547% maior que no mesmo período de 2021, quando 2.878 tiveram a doença.
Os dados são do monitoramento dos casos da Secretaria Estadual de Saúde (SES), divulgado na quinta-feira (6). Os pacientes foram identificados em 122 municípios. Até o momento, sete pessoas morreram em decorrência da doença, nas cidades de Carmolândia, Dois Irmãos, Dueré, Gurupi, Pedro Afonso, Recursolândia e Tocantinópolis.
Do total de casos de dengue, 11.397 são da capital, segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Palmas (Semus).
O levantamento também mostra que as notificações também cresceram consideravelmente, já que em 2021, nesse mesmo recorte de tempo, 6.358 apresentaram sintomas da doença e neste ano, foram 42.075. A diferença em porcentagem é de 562% nas notificações.
No último dado divulgado, 17.053 pacientes haviam sido confirmados com a doença até o final de agosto.
Com relação à chikungunya, o monitoramento confirmou que 3.644 pacientes com a doença neste ano, em 46 municípios. Em 2021, o número era 134. Nesse caso, o aumento é bem maior proporcionalmente, de 2.599%.
Do total, 2.484 pacientes com chikungunya são da capital.
Quanto às notificações de pessoas que apresentaram sintomas, foram registradas 8.501 neste ano e 709, um aumento de 1.099 %. Não há mortes pela chikungunya até o momento.
Para a zika, felizmente os números estão em um patamar bem menor, mas ainda assim teve aumento entre os dez primeiros meses de 2021 e 2022. Neste ano já são 74 pacientes diagnosticados com a doença, sendo 43 em Palmas. No ano passado foram 53. A variação é de 40% segundo o monitoramento. Ao todo, 16 municípios possuem registros.
Outro dado é que nove gestantes tiveram a zika confirmada na capital. Ninguém morreu em decorrência da doença.
O Aedes aegypti também é transmissor da febre amarela, mas a SES não divulgou boletim sobre a doença no início de outubro.