Advogada ligada ao PT é a nova indicada de Lula ao TSE

Uma nova figura entra em cena no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com uma nomeação que promete gerar polêmica. O presidente da corte, ministro Alexandre de Moraes, anunciou oficialmente a nomeação da advogada Edilene Lobo para ocupar o cargo de ministra substituta da Corte Eleitoral. A decisão foi revelada no início da sessão desta terça-feira, 27, que pode resultar na inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Edilene Lobo, com ligações próximas ao Partido dos Trabalhadores (PT) de Minas Gerais, ganhou destaque ao atuar na defesa da ex-presidente Dilma Rousseff durante sua campanha ao Senado. Agora, ela assume a vaga deixada por André Ramos Tavares, que tomou posse como titular do TSE no final de maio.

A escolha de Edilene Lobo foi feita pessoalmente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mostrando mais uma vez sua influência no cenário político. Seu nome constava na lista enviada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ao ex-presidente. Agora, cabe ao TSE marcar a data da posse da nova ministra.

A lista apresentava também os nomes das advogadas Daniela Borges, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) da Bahia, e Marilda Silveira, especialista em direito eleitoral em Brasília.

É importante ressaltar que dois ministros do TSE, Floriano de Azevedo Marques e André Ramos Tavares, ambos indicados por Lula, estão entre os magistrados que irão analisar o processo que pode levar à inelegibilidade de Jair Bolsonaro. Embora tenham atuado em casos envolvendo o PT, a defesa do ex-presidente não questionou a participação deles. De acordo com a lei, o réu teria 15 dias para alegar a suspeição dos ministros após a nomeação deles para o processo.

Agora, resta aguardar os desdobramentos desse julgamento que tem gerado grande expectativa no cenário político brasileiro.