Cidades Palmas

Sonho interrompido: Dona de lote na Arso 64 vive de aluguel devido à falta de infraestrutura na quadra

Moradora espera ansiosamente por solução enquanto Ministério Público apura a situação da quadra

Por Redação

26/07/2023 às 07:30:00 - Atualizado há
Foto: Reprodução

A poucos quilômetros de hospitais e órgãos públicos, a Arso 64, antiga 611 sul, destoa completamente do restante da capital, Palmas. Enquanto outras regiões prosperam com infraestrutura desenvolvida, a quadra permanece desprovida do mínimo de estrutura para habitação. Esse cenário tem impedido que muitas pessoas realizem o sonho de construir e morar na quadra, forçando-as a viver de aluguel em outras localidades.

Uma dessas histórias é a da dona de casa Lúcia dos Santos Alves, que adquiriu um lote na quadra com a expectativa de construir sua moradia e viver com qualidade de vida. No entanto, a realidade se mostrou implacável, pois a quadra não possui água, luz e nem sequer asfalto, que nunca foi concretizado.

"Eu estou pedindo porque preciso construir no meu lote. Comprei para usufruir, não para investir. Desde 2021 dependo da energia para que essa situação seja resolvida", desabafou Lúcia. Seu terreno, de aproximadamente 300 metros quadrados, está demarcado, e na esperança de ter energia, ela até instalou postes e padrão, mas infelizmente, nenhum benefício chegou à região.

Diversos pedidos foram feitos aos órgãos públicos, mas as respostas não foram satisfatórias. A Prefeitura alega que a responsabilidade é do governo do estado, que loteou a quadra. Por outro lado, o município afirma que a limpeza é de responsabilidade dos proprietários.

Foto: Reprodução

Diante da falta de soluções, Lúcia recorreu ao Ministério Público do Estado (MPTO), que instaurou um inquérito civil para investigar a situação. Embora uma reunião esteja prevista para tratar do caso, ainda não há informações sobre a data. Enquanto aguarda ansiosamente por uma resolução, Lúcia continua vivendo de aluguel, privada do sonho de construir e cultivar suas plantas no terreno adquirido com tanto esforço.

"Eu preciso de alguém que resolva essa situação para que eu possa ter energia em meu relógio e arcar com todas as despesas. Na verdade, não estou pedindo nada de graça. Quando tiver minha energia, eu pagarei por tudo", expressou a dona de casa com frustração.

A reportagem buscou esclarecimentos do governo do estado sobre o problema, mas até a publicação desta matéria, não houve posicionamento.

Enquanto as esperanças de Lúcia e outros moradores permanecem, a comunidade aguarda uma solução para que a Arso 64 finalmente possa oferecer a infraestrutura necessária e permitir que seus sonhos de habitação se tornem realidade. O anseio por uma vida digna e confortável motiva esses moradores a não desistirem de lutar por mudanças em sua tão querida quadra.

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