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Brasil

MST retoma invasão de fazenda da Embrapa em Pernambuco após descumprimento de acordo pelo governo

Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra invade unidade da Embrapa em Petrolina, reivindicando o cumprimento de acordos não atendidos pelo governo e ameaçando impactar evento de inovação tecnológica


Foto: Reprodução

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) retomou a invasão da unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em Petrolina, Pernambuco. O movimento alega que o governo federal não cumpriu o acordo estabelecido em abril deste ano, quando 1.550 famílias haviam ocupado as instalações da estatal pela primeira vez.

A decisão de retomar a invasão foi tomada durante uma assembleia realizada no último domingo (30/7) no estado. A unidade da Embrapa em Petrolina está programada para sediar o Semiárido Show, evento de inovação tecnológica voltado para a agricultura familiar, entre os dias 1º e 4 de agosto. No entanto, o MST afirma que o Ministério do Desenvolvimento Agrário "rompeu com todos os acordos e tenta realizar o evento sem cumprir o que foi acertado para resolver a questão das famílias acampadas".

De acordo com o MST, os acordos firmados previam que o governo repassaria áreas para assentar as famílias que participaram da ocupação em abril, além de recriar a superintendência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Petrolina. O movimento argumenta que a Embrapa não realiza pesquisas na área ocupada, que abrange cerca de dois mil hectares.

O MST reforçou que os invasores permanecerão mobilizados e ameaçou impactar a realização do Semiárido Show Edição 2023 caso os pontos básicos da pauta não sejam resolvidos, especialmente o assentamento das 1.550 famílias do Acampamento da Embrapa.

O governo tem enfrentado críticas pela falta de assentamento de famílias desde o início do ano. O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, havia prometido o lançamento do Plano Emergencial de Reforma Agrária em maio, o que ainda não se concretizou, gerando descontentamento e cobranças por parte do MST e de movimentos sociais.

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