Autoridades e especialistas se unem para discutir o impacto da justiça restaurativa nas escolas e promover o diálogo transformador
Na capital tocantinense, um evento de grande relevância está se desdobrou, trazendo à luz a confluência de dois mundos: Educação e Justiça Restaurativa. Com a participação do secretário de Estado da Educação, Fábio Vaz, o 1º Encontro Nacional de Justiça Restaurativa na Educação se abre com a promessa de abordar, discutir e disseminar a importância da justiça restaurativa nas instituições educacionais do país.
Realizado pelo Poder Judiciário do Tocantins (PJTO) e pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o evento aconteceu no Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO) e se estende até a sexta-feira, 25. Na tarde da última quarta-feira, 23, a abertura brilhou com a presença da presidente do TJTO, desembargadora Etelvina Maria Sampaio Felipe, o conselheiro do CNJ e coordenador do Comitê Gestor de Justiça Restaurativa do CNJ, ministro Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, e o coordenador-geral de Políticas Educacionais para Juventude do MEC, Yann Evanovick Leitão Furtado.
O ministro Luiz Philippe Vieira de Mello Filho ressaltou a consolidação da justiça restaurativa nas escolas, enfatizando que a expansão desse projeto para a educação pública é uma forma de fortalecer a integração da comunidade escolar. O objetivo é não apenas reconhecer as necessidades individuais dos estudantes, mas também cultivar a responsabilidade e o entendimento das consequências de suas ações no ambiente escolar.
Fábio Vaz, secretário da Educação, enfatizou que a colaboração entre as instituições em prol da cultura de paz no ambiente educacional é de suma importância. Ele destacou a iniciativa em consonância com o Programa de Fortalecimento da Educação (Profe), que visa à promoção do desenvolvimento emocional através da "Escola de Emoções". Equipes multiprofissionais estão sendo formadas para oferecer suporte socioemocional à comunidade escolar.
Com a proposta de promover a compreensão e conscientização sobre os princípios da Justiça Restaurativa na Educação, o encontro visa discutir as melhores práticas e estratégias para a implementação desse conceito. A presidente do TJTO, desembargadora Etelvina Maria Sampaio Felipe, ressaltou a escola como um agente transformador, capaz de promover solidariedade, diálogo e comprometimento.
A palestra de abertura ficou por conta da professora Katherine Evans, uma renomada especialista em psicologia educacional e pesquisa. A discussão sobre a potência da Justiça Restaurativa na Educação deu o tom para os próximos dias de programação repleta de palestras, apresentações e discussões sobre o tema.
Com a promessa de debates frutíferos e perspectivas enriquecedoras, o 1º Encontro Nacional de Justiça Restaurativa na Educação demonstra o compromisso do Tocantins em criar ambientes escolares mais inclusivos, conscientes e transformadores. A educação e a justiça estão se encontrando para pavimentar um caminho mais brilhante para as gerações futuras.