SES/TO e PRF/TO Unem Forças para Capacitar em Abordagem a Pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA)

A inclusão começa com o entendimento. Em uma parceria notável, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) e a Polícia Rodoviária Federal do Estado do Tocantins (PRF-TO) realizaram um workshop transformador sob o tema 'Abordagem Policial à Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA).' O evento, ocorrido no auditório do Palácio Araguaia José Wilson Siqueira Campos, na capital do estado, teve como objetivo aprimorar a maneira como policiais e profissionais de saúde interagem com pessoas que têm TEA e suas famílias.

O workshop proporcionou uma oportunidade crucial para os participantes entenderem as características do TEA, aprenderem técnicas apropriadas de abordagem, estratégias de comunicação eficazes e, acima de tudo, maneiras de fornecer um atendimento mais empático e sensível. A Gerente da Superintendência da Pessoa com Deficiência/SES-TO, Suzy Américo, enfatizou a importância de eventos como esse na busca por uma sociedade mais inclusiva, afirmando: "O nosso foco é transformar cada vez mais o nosso Estado do Tocantins, tornando-o mais inclusivo para a pessoa com deficiência."

O superintendente da PRF-TO, Alonso Mata Trindade, destacou a relevância dessa iniciativa para sua instituição e para a saúde do Tocantins, salientando que a PRF está comprometida em melhorar o atendimento à sociedade. Ele expressou sua gratidão a todos os envolvidos e enfatizou que este é apenas o primeiro de muitos eventos sobre pessoas com deficiência no estado.

O policial rodoviário federal e corregedor da PRF, Rafael Amaral, ressaltou a importância da capacitação para as forças de segurança, destacando a necessidade de evolução no atendimento que a população exige. Ele enfatizou que os profissionais de segurança não têm a opção de escolher seu público, e é fundamental que eles estejam preparados para atender às necessidades de todos.

Patrícia Ribeiro, mãe de duas crianças com transtorno do espectro autista, compartilhou sua perspectiva como familiar de alguém com TEA. Ela destacou que a realização de eventos como este é essencial para conscientizar os profissionais de segurança sobre as preocupações e desafios enfrentados pelas famílias atípicas. Patrícia ressaltou a importância de levar esse conhecimento para além dos lares das famílias atípicas, contribuindo para uma sociedade mais empática e compreensiva.

Esse workshop exemplar demonstra como a colaboração entre a saúde e a aplicação da lei pode criar um ambiente mais inclusivo e compreensivo para todos os membros da sociedade, incluindo aqueles com TEA. Uma sociedade verdadeiramente inclusiva começa com o entendimento e a empatia.