Brasil Sem papas na língua

"Ser filho do presidente é acordar todo dia sabendo que há uma bomba para desarmar", diz Eduardo.

O deputado falou à imprensa sobre armamento, milícia e polêmicas envolvendo Mourão

Por GG Notícias

17/04/2021 às 14:06:29 - Atualizado há

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), convidado do programa Direto ao Ponto, da Jovem Pan, comentou os pontos que movimentam a cena política, na atualidade, em Brasília.


Um dos assuntos evocados pela bancada de entrevistadores foi a CPI da Corona vírus e a reclamada interferência dos Ministros do STF no Poder Legislativo.

"Vejo como muito perigosa essa questão toda. E vejo isso como um desdobramento daquele caso em que a Câmara permitiu ao STF prender o deputado Daniel Silveira. Olha só como está a vontade agora o STF, até para dizer que é direito da minoria abrir um procedimento contra o presidente da República".

"O meu temor é pela instabilidade política que isso trás. Isso reflete no dólar, atrasa o desenvolvimento do país".

Sobre manchetes de jornais que atribuem ao presidente Jair Bolsonaro um comportamento de ataque ao ministro Barroso, Eduardo disse que"[para a mídia] O presidente só tem direito de levar pancada não tem direito de reagir".

O filho 02, como é apelidado pelo pai, respondeu até mesmo a polêmica pergunta: "a família Bolsonaro é bancada pela milícia?"

"Tentam conectar o capitão Adriano, que foi assassinado na Bahia, ao Flávio Bolsonaro, que empregou a mãe dele. Só que o Adriano era tipo o capitão nascimento. Mas começou ,por tanto trabalhar de maneira ideal, ele acabou ferindo o Sistema e colocaram na conta dele a morte de um bandido, que disseram ser um Flanelinha. Por conhecer essa história, Flávio Bolsonaro o homenageou na Assembleia Legislativa e depois empregou a sua mãe", respondeu.

"Manipularam a divulgação da história para parecer uma queima de arquivo arquitetada pela minha família. Mas é o contrário. A mesma preocupação temos com o Queiroz, que se hoje o Sistema ceifar o Queiroz, tá feita a narrativa para colocar na nossa conta".

O Parlamentar também falou sobre a defesa do armamento da população, bandeira levantada pela família Bolsonaro.

"Quando se fala em arma de fogo, o ponto é a legítima defesa. O efeito secundário é a intimidação dos criminosos. Quando o estatuto do desarmamento foi aprovado com ajuda dos mensaleiros, a mensagem aos criminosos é que agora as vítimas estão mais vulneráveis. Uma excelente notícia para a criminalidade".


Questionado sobre como é ser filho de Bolsonaro, Eduardo afirmou "que é como acordar todo dia, sabendo que tem uma bomba para desarmar", disse em abordagem sobre as investidas da oposição.



Eduardo também alfinetou declarações dadas pelo vice-presidente, General Mourão. "Não posso falar sobre a confiança que um tem no outro. Mas vejo o General Mourão fazendo declarações totalmente contrárias ao presidente, sobre aborto, armamento, e outras questões. O papel do vice não é fazer oposição ao presidente", arrematou.
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