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Polícia Civil do Tocantins e Polícia Civil do Mato Grosso desmantelam associação criminosa envolvida em golpes de estelionato eletrônico

A Polícia Civil do Estado do Tocantins, por meio da 3ª Divisão de Combate ao Crime Organizado (3ª DEIC) de Araguaína, em colaboração com a Polícia Civil do Mato Grosso, realizou uma operação policial na tarde de sexta-feira, 19 de maio, com o objetivo de desmantelar uma associação criminosa envolvida em golpes de estelionato eletrônico, conhecido como "golpe do falso intermediário".

Por GG Notícias

24/05/2023 às 07:08:18 - Atualizado há

A Polícia Civil do Estado do Tocantins, por meio da 3ª Divisão de Combate ao Crime Organizado (3ª DEIC) de Araguaína, em colaboração com a Polícia Civil do Mato Grosso, realizou uma operação policial na tarde de sexta-feira, 19 de maio, com o objetivo de desmantelar uma associação criminosa envolvida em golpes de estelionato eletrônico, conhecido como "golpe do falso intermediário". Durante a ação, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão em Cuiabá (MT).

Segundo o delegado-chefe da 3ª DEIC, Alexander Pereira da Costa, as investigações tiveram início a partir de um crime ocorrido em Araguaína, em dezembro de 2022. Na ocasião, a vítima realizou uma transferência de R$ 28 mil para a conta do golpista, acreditando estar comprando um veículo de seu legítimo proprietário.

Durante o cumprimento dos mandados de busca, foram apreendidos diversos cartões bancários e aparelhos celulares que provavelmente eram utilizados para aplicar os golpes. A ação contou com o apoio integral da Delegacia de Combate a Estelionatos de Cuiabá.

O "golpe do falso intermediário" funciona da seguinte maneira: o criminoso entra em contato com o vendedor de um bem, como um veículo, e solicita informações adicionais sobre o produto. No final, o golpista oferece uma proposta de compra, alegando que está adquirindo o bem para um terceiro, mencionando dívidas com parentes, funcionários ou amigos. Em seguida, o golpista clona o anúncio, criando um novo anúncio com as mesmas fotos e dados do bem, mas com um preço abaixo do mercado para atrair possíveis compradores.

O criminoso faz com que o vendedor e o comprador se encontrem em um local específico para exibir o veículo. Durante a visita, o golpista instrui as partes a não discutirem sobre o preço, uma característica típica do golpe do intermediário. As vítimas são induzidas a acreditar que estão realizando uma transação legítima de compra e venda, levando o comprador a transferir a quantia acordada para uma conta bancária indicada pelo golpista.


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