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Leila Pereira confronta Rodolfo Landim e revela disputa acirrada entre Palmeiras e Flamengo na Liga; os bastidores revelados

Em uma reunião da Liga, a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, expressa críticas contundentes ao presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, intensificando a rivalidade entre os clubes e revelando divergências nos bastidores.

Por Redação

03/06/2023 às 15:58:28 - Atualizado há
Reprodução/Redes Sociais

A temperatura entre Palmeiras e Flamengo atingiu um novo patamar durante a última reunião da Liga. Após a proposta do fundo Mubadala de R$ 4 bilhões para a criação de uma Liga composta por 18 a 33 clubes, a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, aumentou o tom das críticas contra Rodolfo Landim, presidente do Flamengo.

Durante a reunião, que ocorreu na sexta-feira passada, Landim participou remotamente e manteve uma postura irredutível em relação aos pontos de discordância do bloco, especialmente em relação à garantia mínima de receitas por cinco anos para o Flamengo. Leila, por sua vez, elevou o nível de suas críticas ao modelo proposto e questionou o motivo pelo qual deveria pagar para que Flamengo e Corinthians mantivessem uma vantagem significativa sobre os demais clubes. Nos bastidores, a presidente do Palmeiras reforça a grandiosidade de sua equipe e minimiza a aura que cerca Landim, tratado pelos demais dirigentes como um empresário de sucesso, ressaltando seu próprio sucesso como proprietária da Faculdade das Américas (FAM) e da Crefisa. Leila deixou claro que, se for para comparar sucesso, ela é muito bem-sucedida. Além disso, ela expressou irritação por ser a única voz que se posiciona claramente contra Landim, questionando a necessidade de uma mulher ter que se fazer ouvir pelos demais dirigentes.

Os questionamentos de Leila são pertinentes. Ela questiona por que o negócio só avança com a participação do Flamengo, considerando que há 39 clubes que concordam com os principais pontos do modelo em bloco. Além disso, alguns clubes estão incomodados com a proximidade do fundo Mubadala com o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim.

Embora o prazo de exclusividade do fundo Mubadala tenha expirado em maio, foi proposta uma extensão de entendimento com a Liga por 120 dias. No entanto, os clubes insistiram e aprovaram apenas uma extensão de 60 dias.

Esse desconforto generalizado resultou em novas perguntas entre os interlocutores da Liga e os clubes: quem está de fato controlando o negócio? Os clubes ou o Mubadala e pessoas ligadas a ele?

Leila destaca-se por sua postura distinta dos demais clubes. Ela é incisiva e representa também as Sociedades Anônimas de Futebol (SAFs) do Cruzeiro, Vasco e Botafogo. Os outros dirigentes permanecem alinhados ao Flamengo e não levantam as mesmas questões.

A divisão entre os clubes está cada vez mais clara, levando o Mubadala a buscar contato com os clubes da Liga Forte Futebol, a fim de explorar a possibilidade de mudança de lado até os primeiros dias de junho.

Alguns clubes da Liga também questionam o fato de o fundo Mubadala estar dialogando diretamente com membros do grupo Liga Forte.

Esses eventos têm levado os dirigentes a se tornarem cada vez mais enfáticos na necessidade de liderarem os movimentos por conta própria, buscando garantir os interesses de seus respectivos clubes. A rivalidade entre Palmeiras e Flamengo está em evidência, com Leila Pereira se posicionando de forma incisiva, reforçando que o Palmeiras também é um clube de grande relevância e não deve ser subestimado. O desfecho dessa disputa promete ser um marco histórico para o futebol brasileiro.

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