Política

TCU autoriza auditoria no cartão corporativo de Lula para investigar possíveis irregularidades milionárias

Deputado Kim Kataguiri apresenta requerimento e revela gastos exorbitantes do atual presidente, levando o Tribunal de Contas da União a agir

Por Redação

19/06/2023 às 19:00:00 - Atualizado há
Foto: Reprodução

Em um episódio que promete agitar os bastidores políticos, o Tribunal de Contas da União (TCU) concedeu autorização para a realização de uma auditoria minuciosa no cartão corporativo utilizado pelo atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O requerimento foi apresentado pelo deputado federal Kim Kataguiri, do partido União Brasil, e levou em consideração uma reportagem bombástica publicada pela revista Crusoé.

Segundo a matéria, Lula teria gasto a espantosa quantia de R$ 12,1 milhões nos primeiros quatro meses de seu governo, utilizando o cartão corporativo do governo federal. Esse valor representa cerca da metade do que o ex-presidente gastou em seus quatro anos de mandato anterior. Com base nessas informações, Kataguiri solicitou ao TCU uma análise minuciosa das despesas de Lula, a fim de apurar possíveis irregularidades no uso do cartão corporativo.

A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC), presidida pela deputada Bia Kicis, aprovou o requerimento de Kataguiri, destacando a importância da transparência e da responsabilidade fiscal na prestação de contas do Poder Executivo. A partir dessa autorização, o TCU iniciará um processo de auditoria que promete trazer à tona os detalhes dos gastos milionários de Lula.

Vale ressaltar que o pedido de auditoria no cartão corporativo de um presidente não é uma novidade. Em fevereiro deste ano, o TCU também decidiu investigar os gastos sigilosos do ex-presidente Jair Bolsonaro durante o período eleitoral de 2022, a pedido da CFFC. O tribunal constatou um aumento expressivo nos gastos com o cartão corporativo durante esse período, totalizando R$ 22,7 milhões.

A decisão do TCU também incluiu a autorização para uma fiscalização contínua dos gastos do cartão corporativo da Presidência da República, abrangendo a Secretaria-Geral da Presidência, o gabinete pessoal do ex-presidente e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Dessa forma, busca-se garantir uma maior transparência e controle sobre as despesas do governo.

O cartão corporativo, conhecido como Cartão de Pagamento do Governo Federal (CPGF), foi criado durante o mandato de Fernando Henrique Cardoso, com o objetivo de substituir os cheques e proporcionar uma gestão mais eficiente e moderna dos recursos públicos. No entanto, seu uso tem sido alvo de polêmicas e questionamentos, especialmente quando há indícios de gastos excessivos e possíveis irregularidades.

A partir dessa auditoria no cartão corporativo de Lula, o Brasil aguarda ansiosamente os desdobramentos desse caso, que promete trazer à luz possíveis abusos e desperdícios de recursos públicos. O TCU terá a importante missão de conduzir uma análise independente, imparcial e criteriosa, reforçando a importância da prestação de contas por parte do Poder Executivo.

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