Cidades

Reviravolta: Testemunha é presa durante julgamento de policiais; Advogado apresenta mandado de prisão em aberto por tráfico

Cena surpreendente capturada em vídeo mostra advogado de defesa revelando mandado de prisão contra testemunha em pleno tribunal, causando espanto e desconcerto

Por Redação

30/06/2023 às 15:30:00 - Atualizado há
Fonte: Reprodução/YouTube

O Tribunal do Júri em Guaraí-TO foi palco de uma reviravolta digna de um filme de suspense. Durante o julgamento de dois militares acusados de homicídio qualificado, uma testemunha de acusação acabou sendo presa em pleno tribunal, deixando todos perplexos. Em um vídeo exclusivo que viralizou nas redes sociais, podemos testemunhar o momento em que o advogado de defesa dos réus apresenta um mandado de prisão em aberto contra a mulher, que estava indicada como testemunha-chave no caso. O mandado, emitido desde 24 de outubro de 2019, condenava a mulher a uma pena de 11 anos por tráfico de drogas interestadual.

A testemunha, uma mulher de 28 anos, foi levada imediatamente para um presídio feminino, enquanto o tribunal tentava assimilar o desenrolar surpreendente dos acontecimentos. O advogado criminal Paulo Roberto da Silva, responsável pela defesa dos réus, explicou que é prática comum averiguar os antecedentes criminais das testemunhas nos casos em que atua. Ao descobrir que a mulher havia sido condenada a 11 anos de prisão pelo crime de tráfico cometido na mesma cidade, o advogado tomou a decisão de solicitar sua prisão no próprio tribunal. "Ao pesquisar sobre a testemunha, descobri que ela era namorada da vítima e constatei a existência do mandado de prisão. Com minha experiência policial, sabia que era essencial conferir os dados pessoais, como nome do pai, nome da mãe, idade e local de nascimento, além de verificar se a pena havia sido cumprida. Ao confirmar todos os detalhes, ficou evidente que se tratava da mesma pessoa mencionada no mandado emitido em 2019, em Guaraí", explicou o advogado. Ele também revelou que, ao questionar a testemunha, ela afirmou ter cumprido apenas dois meses da pena.

Mesmo com a apresentação do mandado de prisão, o Tribunal de Justiça (TJ-TO) decidiu permitir que a testemunha concluísse seu depoimento, uma vez que já estava prestando seu testemunho perante o júri. Após o término do depoimento, o mandado de prisão foi cumprido e a mulher foi conduzida a uma unidade prisional. Por motivos de segurança, seu nome não foi divulgado. Curiosamente, os militares que estavam sendo julgados foram inocentados da acusação de homicídio qualificado.

Embora o juiz não tenha autorizado a gravação do julgamento, um vídeo capturado clandestinamente revela o momento exato em que o advogado Paulo Roberto apresenta o mandado de prisão. Segundo ele, tanto o assistente de acusação quanto o próprio juiz inicialmente acharam que se tratava de uma brincadeira, até que a autenticidade do mandado foi confirmada. O vídeo, agora exclusivo, desencadeou um debate intenso sobre as medidas de segurança nos tribunais e a repercussão do caso nas redes sociais tem sido intensa.

Essa reviravolta dramática no julgamento dos policiais acusados de homicídio qualificado mostra como a justiça pode reservar surpresas inesperadas. O vídeo viral do momento crucial em que a testemunha é presa em flagrante levanta questões sobre os procedimentos de averiguação e a importância de verificar cuidadosamente as informações das testemunhas antes dos julgamentos. O desfecho desse caso continua a gerar discussões acaloradas sobre o sistema de justiça criminal e a necessidade de garantir a integridade e transparência nos tribunais.

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