Tocantins

Fiscais do Naturatins e BPMA Agem Rápido: Apreensão de 3 Mil Quilos de Pescado Ilegal em Almas

Carga interceptada sem documentação adequada resulta em autuações severas e doações para instituições beneficentes.

Por Redação

16/09/2023 às 10:00:00 - Atualizado há
Foto: Naturatins

Uma denúncia anônima levou à ação conjunta de fiscalização do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) e do Batalhão da Polícia Militar Ambiental (BPMA) na manhã desta sexta-feira. O alvo: um caminhão carregado com uma carga surpreendente de 3.500 quilos de pescado da espécie mapará, na região de Almas, sudeste do Tocantins. O que parecia uma operação de rotina revelou-se um flagrante de pesca ilegal de grande escala.

O pescado apreendido, que era proveniente de vários pescadores profissionais que atuam no Lago de Palmas, não possuía a documentação necessária. Nem a guia de origem para toda a viagem, nem a licença para trânsito e comercialização estavam em ordem. Como resultado, os infratores foram autuados em R$ 140 mil e o pescado apreendido foi destinado a instituições beneficentes de Dianópolis.

Cada pescador profissional deve estar cadastrado junto a uma colônia de pescadores profissionais do Tocantins, e é obrigatório possuir a licença de trânsito e comercialização de pescado emitida pelo Naturatins, conforme a Portaria nº 97/2018.

Foto: Naturatins

"No momento da abordagem, o condutor do veículo apresentou apenas uma guia da associação de pescadores profissionais de Luzimangues, onde constava apenas o quantitativo de 3.500 quilos de pescado da espécie mapará. No entanto, as respectivas guias do pescado devem acompanhar a carga até o destino final. Dado o volume de pescado, que totalizava 3.500 quilos, deveriam existir 35 guias de pescadores profissionais, cada uma com os detalhes de nome, CPF, RG e telefone", explicou o gerente de Fiscalização, Cândido José dos Santos Neto.

Os fiscais ambientais do Naturatins e os policiais militares do BPMA levaram o caminhão para a delegacia de Dianópolis, onde foi feito o flagrante e os autuados ficaram à disposição da Justiça. Devido à reincidência da prática criminosa, foi lavrado um auto de infração no valor de R$ 140 mil reais. Todo o pescado apreendido foi doado a instituições beneficentes de Dianópolis, garantindo que essa história tenha um impacto positivo na comunidade.

Além do pescado, foram recolhidas 50 cestas de plástico e oito caixas de isopor de 130 litros, destacando o compromisso com a preservação ambiental e a luta contra a pesca ilegal em grande escala no Tocantins.

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