Exposição única leva os visitantes em uma jornada no tempo, destacando a importância do Cerrado.
Na última quinta-feira, 21, em comemoração ao Dia da Árvore, o Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO), por meio da Coordenadoria de Gestão Socioambiental e de Responsabilidade Social (Cogersa), proporcionou uma experiência única aos visitantes: uma jornada de 250 milhões de anos no tempo, através da exposição do Monumento Natural das Árvores Fossilizadas (Monaf). Esta Unidade de Conservação (UC) em Filadélfia-TO, sob responsabilidade do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), foi o centro das atenções com o tema "Cerrado Vivo: Proteger, plantar e Preservar". A exposição foi aberta ao público na sede do TJTO, à beira do espelho d'água.
Hermísio Alecrim, inspetor de Recursos Naturais do Naturatins e supervisor da Unidade de Conservação do Monaf, explicou que a exposição tinha um objetivo claro: mostrar a riqueza das amostras, que datam entre 250 a 295 milhões de anos, do Período Permiano da Era Paleozóica. Alecrim destacou que a exposição visava não apenas a exposição das amostras, mas também a criação de uma ligação profunda entre o passado e o presente. Através da observação e estudo da vida pré-histórica dessas árvores fossilizadas, os visitantes foram convidados a fazer uma previsão do nosso futuro.
Wélica Barros, servidora do TJTO, compartilhou que o projeto "Cerrado Vivo: Proteger, plantar e Preservar" tinha como objetivo conscientizar o público sobre a preservação e importância do bioma do Cerrado. A exposição fez parte da programação da 2ª Edição do Projeto Dia da Árvore e proporcionou uma oportunidade única para servidores, magistrados e o público em geral conhecerem o trabalho do Monaf, compreender sua relevância e apreciar de perto as peças históricas que contam a fascinante história da Terra.
O TJTO celebrou o Dia da Árvore de uma forma verdadeiramente memorável, lembrando a todos nós a importância de proteger, plantar e preservar nossa natureza e nossa história para as gerações futuras. Esta exposição paleontológica serviu como um lembrete vívido de que somos os guardiões da Terra e da rica tapeçaria de vida que ela sustenta.