Homem Condenado a 30 Anos de Reclusão por Assassinato de Dois Irmãos em Pequizeiro
Tribunal do Júri de Colméia acolhe teses do MPTO e impõe pena severa a Ildevan Almeida Braga por homicídios e tentativa de homicídio.
Em uma sessão marcada pela busca de justiça, realizada na quarta-feira, 26, no Fórum de Colméia, o Tribunal do Júri condenou Ildevan Almeida Braga a 30 anos e três meses de reclusão por uma série de crimes cometidos em outubro de 2022, na cidade de Pequizeiro. O réu foi julgado pelo assassinato dos irmãos Ailton Silva Oliveira e Maurício da Silva Oliveira, além da tentativa de homicídio de Pedro Henrique Pereira da Silva, que sobreviveu aos ataques a facadas.
A acusação, sustentada pelo promotor de Justiça Benedicto de Oliveira Guedes Neto, detalhou as brutais circunstâncias do crime. O incidente ocorreu em um bar no centro de Pequizeiro, onde uma confusão inicial resultou em uma tragédia. Ildevan, embriagado, atacou Ailton da Silva Oliveira de surpresa, utilizando uma faca. A motivação? Um empurrão durante a briga no bar.
Após o primeiro ataque, Pedro Henrique e Maurício da Silva tentaram socorrer Ailton, mas também foram atacados por Ildevan, sofrendo golpes na região do abdômen. Pedro Henrique sobreviveu, mas Maurício não teve a mesma sorte. O promotor destacou que todas as vítimas eram trabalhadores sem registros criminais, ressaltando a injustiça e brutalidade dos crimes cometidos.
Os jurados, sensibilizados pelas evidências e pela narrativa dos fatos, acataram as teses do Ministério Público do Tocantins (MPTO). As qualificadoras de motivo fútil e uso de recurso que dificultou a defesa das vítimas foram reconhecidas, resultando na condenação de Ildevan Almeida Braga a uma pena de 30 anos e três meses de reclusão em regime inicial fechado.
O promotor de Justiça, Benedicto de Oliveira Guedes Neto, relembrou que a violência gratuita que ceifou as vidas de Ailton e Maurício e quase tirou a vida de Pedro Henrique, causou um impacto profundo na comunidade de Pequizeiro. A condenação severa reflete a seriedade com que a Justiça tratou o caso e a necessidade de um forte sinal contra atos de violência tão brutais e sem sentido.